29.9.13

Escola de Frankfurt

Adorno e Horkheimer
• Análise da sociedade de massa.
• Crítica da razão => a razão iluminista, controladora e instrumental – que visava a emancipação dos indivíduos e o progresso social – resultou em uma maior dominação entre as pessoas, justamente em prol deste progresso.
• Denunciam o desencantamento do mundo, a deturpação das consciências individuais e a assimilação dos indivíduos ao sistema social dominante.
• Morte da razão crítica => a consciência revolucionária dos trabalhadores é asfixiada pelas relações de produção capitalista. O proletariado não percebe a sua capacidade e seu valor na lógica capitalista e, portanto, a realidade social não pode ser transformada.
Indústria cultural => indústria de diversão de massa (televisão, cinema, rádio, propagandas, etc) padroniza os gostos e desejos dos seres humanos, voltando-os para o consumo => massificação dos sujeitos.
• A cultura veiculada pelos meios de comunicação de massa não permite que as classes assalariadas assumam uma posição crítica.

Benjamin
• Postura mais otimista no que diz respeito à indústria cultural.
• Para Benjamin, a arte pode se tornar acessível a todos e servir como instrumento de politização.

Marcuse
• Influências freudianas e marxistas.
• Afirma a necessidade da repressão dos instintos para a manutenção e desenvolvimento da civilização => renúncia do livre prazer em prol do trabalho.
• Estas imposições repressivas, para Marx, são naturais, eternas e imutáveis; para Marcuse, são frutos de uma organização histórico-social específica.
• Desenvolvimento tecnológico => libertação da obrigação do trabalho e mais tempo livre. Para isso, o homem precisa intervir no rumo deste desenvolvimento.
• Homem unidimensional => incapaz de criticar a opressão e construir alternativas para combater a dominação e homogeneização dos indivíduos.

Habermas
• Contrário a Adorno e Horkheimer pois não concorda com a total narcotização da razão e da consciência do proletariado pelo capitalismo.
• Retoma o projeto emancipatório da humanidade => propõe a razão comunicativa ou dialógica.
• A razão surge da ação comunicativa, do uso da linguagem para se chegar a um consenso. Razão e verdade deixam de ser, assim, conteúdos absolutos e passar a ser definidos consensualmente.
• Cabe à razão comunicativa o papel de resistir e reorientar a razão instrumental.

0 comentários:

Postar um comentário