• Objetos de estudo: Poder, Dominação e Obediência.
• Estado -> comunidade humana que pretende o monopólio do uso legítimo da força física dentro de determinado território.
• O Estado só existe se a autoridade for obedecida pela consideração de sua legalidade.
• Administração racionalmente orientada -> a razão atinge seu máximo uso com o capitalismo (regras para a produção máxima, divisão e especialização do trabalho).
• Poder -> “probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, ainda que sob resistências”.
• Dominação -> “probabilidade de encontrar obediência a uma ordem entre pessoas específicas”.
• Obediência -> dominadores x dominados. Só se obedece por interesses pessoais ou pela razão (reconhecimento da legitimidade da ordem).
• Tipos de dominação legítima para Weber:
∗ Carismática = legitimada pela fé nas qualidades “sobrenaturais” e de liderança do chefe. Fundamento emocional, não racional.
∗ Tradicional = legitimada pela crença “santa” na tradição, conformismo. Ex: monarquia. Reina a título pessoal.
∗ Legal = fé na validade dos regulamentos/leis estabelecidos racionalmente. Estado racional-burocrático. Baseia-se em critérios impessoais.
• Burocracia = surge com o desenvolvimento industrial e a racionalização técnica; princípio fundamental das organizações e do Estado moderno. + eficiência e produtividade
• Burocracia x burocratização.
• Protestantismo x Capitalismo -> segundo Weber, nos países onde a religião protestante (calvinismo) predominou sobre a católica houve maior desenvolvimento. Isto porque, no calvinismo, o labor dignifica o homem, e o estímulo ao trabalho gerou maior produtividade.
Nova República (1985 - dias atuais)
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16:24
Antecedentes
• 1980 – década perdida => a crise do petróleo na década de 70 submete o capitalismo a um novo colapso em escala mundial. Para reestruturar sua produtividade, o capitalismo volta-se para a flexibilização das relações de produção.
• Substituição do Estado de Bem-Estar Social pelo modelo neoliberal, que retoma a autorregulação, a privatização, e o consequente corte nos gastos com políticas sociais e obras públicas.
• Segundo este modelo, o livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para a elevação da produção e geração de emprego e de renda. Contudo, este modelo, pregando o Estado Mínimo, promove o sucateamento dos Serviços Públicos básicos e contribui para a exclusão e desigualdade social.
• Fordismo é substituído pelo Toyotismo – “just in time”.
• Trabalhador = exige-se hiperqualificação (tecnificação da linha de produção); contratos são temporários; quebra de direitos; precarização das relações de trabalho.
I) Governo Sarney (1985 – 1990)
• Plano Cruzado -> congelamento dos preços e salários. Mercado não obedece ao congelamento dos preços.
• Plano Blesser ou Plano Verão -> com a continuidade da inflação, o governo cria um novo plano, que prevê o reajuste dos preços e salários e criação de uma nova moeda (novo cruzado). Inflação e impostos continuam a subir.
II) Governo Collor (1990 – 1993)
• Elege-se sob o título de “caçador de marajás” – apelo demagógico contra a corrupção.
• Plano Collor -> introduz as políticas neoliberais no Brasil.
∗ Congelamento de salários;
∗ Reintrodução do cruzeiro;
∗ Confisco de poupança e contas bancárias.
• Esquema PC -> juntamente com seu tesoureiro, o empresário PC Farias, Collor esteve envolvido em diversos escândalos de corrupção. Denunciado por seu irmão, Pedro Collor, se descobriu um esquema de desvio de dinheiro público para paraísos fiscais.
• Impeachment do Presidente – caras-pintadas.
• Seu vice-presidente, Itamar Franco, assume e cria, com FHC (Ministro da Fazenda), o Plano Real -> cria a moeda que perdura até os dias atuais, igualando-a ao dólar e diminuindo consideravelmente as taxas de inflação.
• 1980 – década perdida => a crise do petróleo na década de 70 submete o capitalismo a um novo colapso em escala mundial. Para reestruturar sua produtividade, o capitalismo volta-se para a flexibilização das relações de produção.
• Substituição do Estado de Bem-Estar Social pelo modelo neoliberal, que retoma a autorregulação, a privatização, e o consequente corte nos gastos com políticas sociais e obras públicas.
• Segundo este modelo, o livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para a elevação da produção e geração de emprego e de renda. Contudo, este modelo, pregando o Estado Mínimo, promove o sucateamento dos Serviços Públicos básicos e contribui para a exclusão e desigualdade social.
• Fordismo é substituído pelo Toyotismo – “just in time”.
• Trabalhador = exige-se hiperqualificação (tecnificação da linha de produção); contratos são temporários; quebra de direitos; precarização das relações de trabalho.
I) Governo Sarney (1985 – 1990)
• Plano Cruzado -> congelamento dos preços e salários. Mercado não obedece ao congelamento dos preços.
• Plano Blesser ou Plano Verão -> com a continuidade da inflação, o governo cria um novo plano, que prevê o reajuste dos preços e salários e criação de uma nova moeda (novo cruzado). Inflação e impostos continuam a subir.
II) Governo Collor (1990 – 1993)
• Elege-se sob o título de “caçador de marajás” – apelo demagógico contra a corrupção.
• Plano Collor -> introduz as políticas neoliberais no Brasil.
∗ Congelamento de salários;
∗ Reintrodução do cruzeiro;
∗ Confisco de poupança e contas bancárias.
• Esquema PC -> juntamente com seu tesoureiro, o empresário PC Farias, Collor esteve envolvido em diversos escândalos de corrupção. Denunciado por seu irmão, Pedro Collor, se descobriu um esquema de desvio de dinheiro público para paraísos fiscais.
• Impeachment do Presidente – caras-pintadas.
• Seu vice-presidente, Itamar Franco, assume e cria, com FHC (Ministro da Fazenda), o Plano Real -> cria a moeda que perdura até os dias atuais, igualando-a ao dólar e diminuindo consideravelmente as taxas de inflação.
Ditadura Militar (1964 - 1985)
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16:19
Antecedentes
• Esgotamento do populismo -> manifestações em massa, greves e agravamento das tensões sociais.
• Apoio dos setores civis conservadores ao golpe – ideia de “Golpe civil militar”, “Revolução Burguesa” e “Revolução Democrática”. A ditadura foi apoiada por grande parte da população, que pretendia reafirmar e manter seus interesses industriais/econômicos. Além disso, a ditadura era vista como uma garantia da manutenção do desenvolvimento do país (anticomunismo).
• Financiamento dos EUA – Operação Condor = temor relacionado à possibilidade de “novas revoluções cubanas” na América. Assimilação da doutrina de Segurança Nacional – guerra total contra o comunismo.
I) Castello Branco (1964 – 1967)
• AI-1 => demissão de funcionários públicos leais ao antigo governo; cassações de mandatos; prisões dos opositores; voto indireto; fechamento das ligas camponesas e UNE.
• AI-2 => estabelece o bipartidarismo – ARENA (governo) x MDB (oposição).
• AI-3 => eleições indiretas para governador.
• Constituição de 1967:
∗ Legitimação da Ditadura;
∗ Emendas constitucionais a cargo exclusivo do Presidente (fortalecimento do poder Executivo);
∗ Lei da Segurança Nacional – defesa da pátria contra o “perigo comunista” (repressão consentida).
• Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) = corte de gastos; aumento de tarifas e impostos; fim da Lei de Remessa e Lucros; aumento salarial abaixo da inflação.
• Desvalorização monetária -> compra de empresas nacionais por estrangeiras.
• Aproximação cada vez maior com os EUA.
II) Costa e Silva (1967 – 1969)
• Manifestações estudantis contra o governo – assassinato do jovem Édson Luís em confronto com a polícia (Passeata dos Cem Mil); greves em SP e MG.
• Ampla repressão do governo.
• AI-5 => construção dos mais repressivos aparatos do Estado. Fechamento do Congresso; suspensão dos direitos políticos e individuais (habeas corpus); permissão para cassar mandatos, demitir, prender, editar leis.
• Criação do CCC (Comando de Caça aos Comunistas) = Macarthismo nos EUA.
• Início da ação armada contra o governo – guerrilhas urbanas e rurais (ALN, MR-8, VAR-PALMARES, etc).
• Costal e Silva adoece e é afastado do poder.
III) Médici (1969 – 1974)
• Auge da ditadura – “anos de chumbo” -> prisões, tortura, assassinatos, eliminação da Guerrilha de Esquerda.
• DOI-CODI, DOPS -> efetivamente conhecidos como centros de torturas daqueles que se opuseram ao regime ditatorial vigente.
• Popularidade -> censura e propaganda; slogans ufanistas e otimistas (Brasil: ame-o ou deixe-o); título de tricampeonato no futebol (1970).
• Milagre Econômico = crescimento de 10% ao ano.
∗ Facilidades de crédito (bens de consumo duráveis);
∗ Arrocho salarial;
∗ Grandes empréstimos e investimentos externos;
∗ Obras faraônicas (ponte Rio-Niterói, rodovia Rio-Santos, início da transamazônica).
• Consequências do Milagre -> desvalorização salarial, crescimento da dívida externa e concentração de renda. O Brasil sela seu papel de economia subdesenvolvida.
• Crise do petróleo (73-74) abala o crescimento do Milagre.
IV) Geisel (1974 – 1979)
• Geisel defende uma distensão “lenta, gradual e segura” -> o projeto de redemocratização concebido por Geisel previa a adoção de um conjunto de medidas políticas liberalizantes, porém cuidadosamente controladas pelo Executivo Federal.
• Suspensão parcial da censura prévia aos meios de comunicação, revogação gradativa de alguns dos mecanismos mais explícitos de coerção legal, fim do AI-5.
• Assassinato do jornalista Vladmir Herzog.
V) Figueiredo (1979 – 1985)
• Fim da ditadura e processo de redemocratização.
• Lei de Anistia.
• Início do pluripartidarismo e do movimento trabalhista (PT).
• Campanhas “Diretas Já” -> Tancredo Neves é eleito.
• Esgotamento do populismo -> manifestações em massa, greves e agravamento das tensões sociais.
• Apoio dos setores civis conservadores ao golpe – ideia de “Golpe civil militar”, “Revolução Burguesa” e “Revolução Democrática”. A ditadura foi apoiada por grande parte da população, que pretendia reafirmar e manter seus interesses industriais/econômicos. Além disso, a ditadura era vista como uma garantia da manutenção do desenvolvimento do país (anticomunismo).
• Financiamento dos EUA – Operação Condor = temor relacionado à possibilidade de “novas revoluções cubanas” na América. Assimilação da doutrina de Segurança Nacional – guerra total contra o comunismo.
I) Castello Branco (1964 – 1967)
• AI-1 => demissão de funcionários públicos leais ao antigo governo; cassações de mandatos; prisões dos opositores; voto indireto; fechamento das ligas camponesas e UNE.
• AI-2 => estabelece o bipartidarismo – ARENA (governo) x MDB (oposição).
• AI-3 => eleições indiretas para governador.
• Constituição de 1967:
∗ Legitimação da Ditadura;
∗ Emendas constitucionais a cargo exclusivo do Presidente (fortalecimento do poder Executivo);
∗ Lei da Segurança Nacional – defesa da pátria contra o “perigo comunista” (repressão consentida).
• Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) = corte de gastos; aumento de tarifas e impostos; fim da Lei de Remessa e Lucros; aumento salarial abaixo da inflação.
• Desvalorização monetária -> compra de empresas nacionais por estrangeiras.
• Aproximação cada vez maior com os EUA.
II) Costa e Silva (1967 – 1969)
• Manifestações estudantis contra o governo – assassinato do jovem Édson Luís em confronto com a polícia (Passeata dos Cem Mil); greves em SP e MG.
• Ampla repressão do governo.
• AI-5 => construção dos mais repressivos aparatos do Estado. Fechamento do Congresso; suspensão dos direitos políticos e individuais (habeas corpus); permissão para cassar mandatos, demitir, prender, editar leis.
• Criação do CCC (Comando de Caça aos Comunistas) = Macarthismo nos EUA.
• Início da ação armada contra o governo – guerrilhas urbanas e rurais (ALN, MR-8, VAR-PALMARES, etc).
• Costal e Silva adoece e é afastado do poder.
III) Médici (1969 – 1974)
• Auge da ditadura – “anos de chumbo” -> prisões, tortura, assassinatos, eliminação da Guerrilha de Esquerda.
• DOI-CODI, DOPS -> efetivamente conhecidos como centros de torturas daqueles que se opuseram ao regime ditatorial vigente.
• Popularidade -> censura e propaganda; slogans ufanistas e otimistas (Brasil: ame-o ou deixe-o); título de tricampeonato no futebol (1970).
• Milagre Econômico = crescimento de 10% ao ano.
∗ Facilidades de crédito (bens de consumo duráveis);
∗ Arrocho salarial;
∗ Grandes empréstimos e investimentos externos;
∗ Obras faraônicas (ponte Rio-Niterói, rodovia Rio-Santos, início da transamazônica).
• Consequências do Milagre -> desvalorização salarial, crescimento da dívida externa e concentração de renda. O Brasil sela seu papel de economia subdesenvolvida.
• Crise do petróleo (73-74) abala o crescimento do Milagre.
IV) Geisel (1974 – 1979)
• Geisel defende uma distensão “lenta, gradual e segura” -> o projeto de redemocratização concebido por Geisel previa a adoção de um conjunto de medidas políticas liberalizantes, porém cuidadosamente controladas pelo Executivo Federal.
• Suspensão parcial da censura prévia aos meios de comunicação, revogação gradativa de alguns dos mecanismos mais explícitos de coerção legal, fim do AI-5.
• Assassinato do jornalista Vladmir Herzog.
V) Figueiredo (1979 – 1985)
• Fim da ditadura e processo de redemocratização.
• Lei de Anistia.
• Início do pluripartidarismo e do movimento trabalhista (PT).
• Campanhas “Diretas Já” -> Tancredo Neves é eleito.
Repúblicas Populistas (1946 - 1964)
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16:14
Antecedentes
• Fim do Estado Novo (Ditadura varguista) apoiado pelos militares e pelas classes dominantes industriais e latifundiários -> movimento queremista.
• Populismo = política cujo objetivo é obter o apoio das massas populares, com ações de caráter assistencialista e não de direito.
Governo Dutra (1946 – 1950)
• Candidato apoiado por Vargas (PTB).
• Constituição liberal de 1946 -> marco na história do Brasil, vigora até a Constituição de 1967 e determina o fim da ditadura do Estado Novo.
∗ Fim da censura; direito ao habeas corpus; voto secreto, universal, feminino e masculino; criação da Justiça Eleitoral, responsável por fiscalizar e confirmar os resultados obtidos. • Continuidade do tripé nacional-desenvolvimentista -> utilização do capital externo para construção de indústrias de base, hidrelétricas.
• Alinhamento aos EUA, rompimento das relações diplomáticas com URSS e cassação do PCB (Partido Comunista Brasileiro).
• Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e educação) = fracasso.
Segundo Governo Vargas (1951 – 1954)
• Inauguração da Petrobrás e da Eletrobrás = “O petróleo é nosso”.
• Aumento do salário em 100% e BNDE restringe lucro das empresas estrangeiras -> pressão dos empresários.
• Pressão do jornalista Carlos Lacerda pela renúncia de Getúlio -> acusação de corrupção e crise.
• Atentado da Rua Tonelero -> Na madrugada de 5 agosto de 1954, Lacerda sofreu um atentado na entrada do edifício onde morava na rua Tonelero, em Copacabana. O jornalista foi ferido no pé, mas o major-aviador Rubens Vaz, que naquele dia lhe dava proteção, foi morto. Com o envolvimento de Gregório Fortunato, guarda pessoal de Vargas, as acusações recaíram sobre o governo, e Lacerda, de pronto, levantou a suspeita de que o alto escalão governamental estivesse envolvido diretamente no planejamento e na execução do atentado.
• Suicídio de Vargas em 24 de agosto de 54.
Juscelino Kubitschek (1956 – 1961)
• Estabilidade política = apoio militar (Henrique Lott no Ministério da Guerra) e aliança PSD-PTB (maioria no Congresso).
• Plano de Metas -> “50 anos em 5” (modernização, indústrias, energia, estradas).
• Incremento da indústria automobilística e de bens de consumo duráveis.
• Construção de Brasília – projeto de integração entre as regiões do Brasil (+ Sudene) e criação de uma nova capital, símbolo da modernidade no país.
• “Anos dourados” – alinhamento com os EUA, influência do American Way of Life. “Presidente Bossa Nova”.
• Consequências = as multinacionais tomam o mercado; aumento da dependência e da dívida externa; insucesso no controle da inflação.
Jânio Quadros (1961)
• É eleito com o slogan de “varrer a corrupção do país”.
• Restabeleceu relações diplomáticas e comerciais com a URSS e a China, algo impensável dentro do plano geopolítico e geoestratégico de inserção brasileiro.
• Condenou o episódio da Baía dos Porcos e a interferência norte-americana que provocou o isolamento de Cuba.
• Recebeu Che Guevara, dando-lhe uma alta condecoração, a Ordem do Cruzeiro do Sul, o que irritou seus aliados, sobretudo os da UDN.
• Ferindo o alinhamento aos EUA, as classes dominantes e os militares o pressionam, acusando-o de crime contra a segurança nacional -> Jânio renuncia.
João Goulart (1961 – 1964)
• Experiência como ministro do Trabalho durante o governo Vargas.
• Presidente nacionalista ao extremo, Jango corta o capital externo e fecha a economia para os EUA.
• Criação da lei da Remessa e Lucro, que procura equilibrar o mercado interno e as importações.
• Reformas de base -> propostas para reforma agrária, reforma universitária (contra elitização do Ensino Superior), reforma eleitoral ampla (voto para os analfabetos).
• Efetivação da participação popular = UNE, ligas camponesas (reivindicam CLT para trabalhadores rurais) e greve dos 200 mil por aumento salarial.
• Instabilidade política -> Igreja e setores da classe média de extrema direita se opõem à Jango realizando a “marcha da família com Deus pela liberdade”.
• Deposição de Jango -> golpe militar de 64.
• Fim do Estado Novo (Ditadura varguista) apoiado pelos militares e pelas classes dominantes industriais e latifundiários -> movimento queremista.
• Populismo = política cujo objetivo é obter o apoio das massas populares, com ações de caráter assistencialista e não de direito.
Governo Dutra (1946 – 1950)
• Candidato apoiado por Vargas (PTB).
• Constituição liberal de 1946 -> marco na história do Brasil, vigora até a Constituição de 1967 e determina o fim da ditadura do Estado Novo.
∗ Fim da censura; direito ao habeas corpus; voto secreto, universal, feminino e masculino; criação da Justiça Eleitoral, responsável por fiscalizar e confirmar os resultados obtidos. • Continuidade do tripé nacional-desenvolvimentista -> utilização do capital externo para construção de indústrias de base, hidrelétricas.
• Alinhamento aos EUA, rompimento das relações diplomáticas com URSS e cassação do PCB (Partido Comunista Brasileiro).
• Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e educação) = fracasso.
Segundo Governo Vargas (1951 – 1954)
• Inauguração da Petrobrás e da Eletrobrás = “O petróleo é nosso”.
• Aumento do salário em 100% e BNDE restringe lucro das empresas estrangeiras -> pressão dos empresários.
• Pressão do jornalista Carlos Lacerda pela renúncia de Getúlio -> acusação de corrupção e crise.
• Atentado da Rua Tonelero -> Na madrugada de 5 agosto de 1954, Lacerda sofreu um atentado na entrada do edifício onde morava na rua Tonelero, em Copacabana. O jornalista foi ferido no pé, mas o major-aviador Rubens Vaz, que naquele dia lhe dava proteção, foi morto. Com o envolvimento de Gregório Fortunato, guarda pessoal de Vargas, as acusações recaíram sobre o governo, e Lacerda, de pronto, levantou a suspeita de que o alto escalão governamental estivesse envolvido diretamente no planejamento e na execução do atentado.
• Suicídio de Vargas em 24 de agosto de 54.
Juscelino Kubitschek (1956 – 1961)
• Estabilidade política = apoio militar (Henrique Lott no Ministério da Guerra) e aliança PSD-PTB (maioria no Congresso).
• Plano de Metas -> “50 anos em 5” (modernização, indústrias, energia, estradas).
• Incremento da indústria automobilística e de bens de consumo duráveis.
• Construção de Brasília – projeto de integração entre as regiões do Brasil (+ Sudene) e criação de uma nova capital, símbolo da modernidade no país.
• “Anos dourados” – alinhamento com os EUA, influência do American Way of Life. “Presidente Bossa Nova”.
• Consequências = as multinacionais tomam o mercado; aumento da dependência e da dívida externa; insucesso no controle da inflação.
Jânio Quadros (1961)
• É eleito com o slogan de “varrer a corrupção do país”.
• Restabeleceu relações diplomáticas e comerciais com a URSS e a China, algo impensável dentro do plano geopolítico e geoestratégico de inserção brasileiro.
• Condenou o episódio da Baía dos Porcos e a interferência norte-americana que provocou o isolamento de Cuba.
• Recebeu Che Guevara, dando-lhe uma alta condecoração, a Ordem do Cruzeiro do Sul, o que irritou seus aliados, sobretudo os da UDN.
• Ferindo o alinhamento aos EUA, as classes dominantes e os militares o pressionam, acusando-o de crime contra a segurança nacional -> Jânio renuncia.
João Goulart (1961 – 1964)
• Experiência como ministro do Trabalho durante o governo Vargas.
• Presidente nacionalista ao extremo, Jango corta o capital externo e fecha a economia para os EUA.
• Criação da lei da Remessa e Lucro, que procura equilibrar o mercado interno e as importações.
• Reformas de base -> propostas para reforma agrária, reforma universitária (contra elitização do Ensino Superior), reforma eleitoral ampla (voto para os analfabetos).
• Efetivação da participação popular = UNE, ligas camponesas (reivindicam CLT para trabalhadores rurais) e greve dos 200 mil por aumento salarial.
• Instabilidade política -> Igreja e setores da classe média de extrema direita se opõem à Jango realizando a “marcha da família com Deus pela liberdade”.
• Deposição de Jango -> golpe militar de 64.
22.9.14
Sócrates, Platão e Aristóteles
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13:55
Sócrates
• Divisor de águas na Filosofia -> abandonou a preocupação dos pré-socráticos em explicar a natureza e se concentrou na problemática do homem.
• Sócrates x Sofistas -> Os sofistas, “mercenários do saber”, defendiam a relativização da moralidade e o uso da retórica para atingir interesses particulares. Para os sofistas, diferente do que acreditava Sócrates, não há uma verdade absoluta, apenas uma verdade conveniente, centrada nos resultados que promove.
• Sócrates desenvolvia o saber filosófico em praças públicas, conversando com as pessoas, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento => diálogo crítico.
• Sua pergunta fundamental era “qual é a essência do homem?”. Ele dizia que o homem é a sua alma, entendendo-se “alma” como a sede da razão, o nosso eu consciente. Por isso, o autoconhecimento era um dos pontos básicos de sua filosofia. “Conhece-te a ti mesmo” (leva ao reconhecimento de que somos seres limitados -> humildade).
• Métodos socráticos = ironia (interrogação) e maiêutica.
• Ironia -> Sócrates, por meio de diversas indagações, atacava de modo implacável as respostas de seus interlocutores, procurando evidenciar suas contradições e desconstruir suas falsas verdades. Levava os discípulos a confessar suas próprias ignorâncias, sendo esta a primeira virtude do sábio. “Só sei que nada sei”.
• Maiêutica -> libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, os discípulos podiam, então, iniciar o caminho da reconstrução das próprias ideias, na fase que significa “arte de trazer à luz”.
• Condenação de Sócrates -> corruptor da juventude e ironia aos deuses gregos.
• Para a democracia ateniense, Sócrates representava uma ameaça social, pois desrespeitava a ordem vigente e dirigia suas atenções para as pessoas sem distingui-las quanto à categorial social a que pertenciam.
• Viver virtuosamente é não barganhar, não renunciar suas convicções.
Platão
• Mito da caverna.
• O processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem progressiva do mundo das sombras e aparências para o mundo das ideias e essências.
• O conhecimento, para ser autêntica, deve ultrapassar a esfera das impressões sensoriais, o plano da opinião, e penetrar na esfera racional da sabedoria.
Aristóteles
• Aristóteles, ao abordar a realidade, reconhecia a multiplicidade dos seres percebidos pelos sentidos -> realidade sensorial-empírica.
• Nesse sentido, rejeitava as ideias de Platão, segundo a qual os sentidos transmitem dados distorcidos, ilusões da verdadeira realidade.
• O ser individual, concreto, único não pode ser objeto da ciência. O objeto próprio das ciências é a compreensão do universal, procurando estabelecer definições gerais. Método indutivo.
• Caráter estático e permanente x movimento e transitoriedade as coisas. (Ato – manifestação pontual do ser x potência – possibilidades do ser).
• Acidente – aquilo que ocorre por uma casualidade qualquer e impede a transformação da potência ao ato.
• Substância – estrutural e essencial ao ser (define sua natureza) x acidente – atributo circunstancial e não essencial.
• Teoria da causalidade:
− Causa material -> refere-se à matéria de que é feito algo. Ex: mármore de uma estátua.
− Causa formal -> refere-se à forma, à configuração de algo. Ex: uma estatua em forma de homem.
− Causa eficiente -> refere-se ao agente que produziu. Ex: escultor.
− Causa final -> refere-se ao objetivo, à intenção e finalidade de algo ter sido feito. Ex: exaltar a figura do soldado ateniense.
• Para que se dê a passagem da potência para o ato, é necessária a intervenção de um agente transformador (causa eficiente), guiado por uma finalidade (causa final).
• Felicidade humana -> para ser feliz, o homem deve viver de acordo com a sua essência, isto é, de acordo com a sua razão e consciência reflexiva. Orientando seus atos para uma conduta ética, será conduzido à prática da virtude, que é a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta de um atributo.
• Divisor de águas na Filosofia -> abandonou a preocupação dos pré-socráticos em explicar a natureza e se concentrou na problemática do homem.
• Sócrates x Sofistas -> Os sofistas, “mercenários do saber”, defendiam a relativização da moralidade e o uso da retórica para atingir interesses particulares. Para os sofistas, diferente do que acreditava Sócrates, não há uma verdade absoluta, apenas uma verdade conveniente, centrada nos resultados que promove.
• Sócrates desenvolvia o saber filosófico em praças públicas, conversando com as pessoas, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento => diálogo crítico.
• Sua pergunta fundamental era “qual é a essência do homem?”. Ele dizia que o homem é a sua alma, entendendo-se “alma” como a sede da razão, o nosso eu consciente. Por isso, o autoconhecimento era um dos pontos básicos de sua filosofia. “Conhece-te a ti mesmo” (leva ao reconhecimento de que somos seres limitados -> humildade).
• Métodos socráticos = ironia (interrogação) e maiêutica.
• Ironia -> Sócrates, por meio de diversas indagações, atacava de modo implacável as respostas de seus interlocutores, procurando evidenciar suas contradições e desconstruir suas falsas verdades. Levava os discípulos a confessar suas próprias ignorâncias, sendo esta a primeira virtude do sábio. “Só sei que nada sei”.
• Maiêutica -> libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, os discípulos podiam, então, iniciar o caminho da reconstrução das próprias ideias, na fase que significa “arte de trazer à luz”.
• Condenação de Sócrates -> corruptor da juventude e ironia aos deuses gregos.
• Para a democracia ateniense, Sócrates representava uma ameaça social, pois desrespeitava a ordem vigente e dirigia suas atenções para as pessoas sem distingui-las quanto à categorial social a que pertenciam.
• Viver virtuosamente é não barganhar, não renunciar suas convicções.
Platão
• Mito da caverna.
• O processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem progressiva do mundo das sombras e aparências para o mundo das ideias e essências.
• O conhecimento, para ser autêntica, deve ultrapassar a esfera das impressões sensoriais, o plano da opinião, e penetrar na esfera racional da sabedoria.
Aristóteles
• Aristóteles, ao abordar a realidade, reconhecia a multiplicidade dos seres percebidos pelos sentidos -> realidade sensorial-empírica.
• Nesse sentido, rejeitava as ideias de Platão, segundo a qual os sentidos transmitem dados distorcidos, ilusões da verdadeira realidade.
• O ser individual, concreto, único não pode ser objeto da ciência. O objeto próprio das ciências é a compreensão do universal, procurando estabelecer definições gerais. Método indutivo.
• Caráter estático e permanente x movimento e transitoriedade as coisas. (Ato – manifestação pontual do ser x potência – possibilidades do ser).
• Acidente – aquilo que ocorre por uma casualidade qualquer e impede a transformação da potência ao ato.
• Substância – estrutural e essencial ao ser (define sua natureza) x acidente – atributo circunstancial e não essencial.
• Teoria da causalidade:
− Causa material -> refere-se à matéria de que é feito algo. Ex: mármore de uma estátua.
− Causa formal -> refere-se à forma, à configuração de algo. Ex: uma estatua em forma de homem.
− Causa eficiente -> refere-se ao agente que produziu. Ex: escultor.
− Causa final -> refere-se ao objetivo, à intenção e finalidade de algo ter sido feito. Ex: exaltar a figura do soldado ateniense.
• Para que se dê a passagem da potência para o ato, é necessária a intervenção de um agente transformador (causa eficiente), guiado por uma finalidade (causa final).
• Felicidade humana -> para ser feliz, o homem deve viver de acordo com a sua essência, isto é, de acordo com a sua razão e consciência reflexiva. Orientando seus atos para uma conduta ética, será conduzido à prática da virtude, que é a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta de um atributo.
9.7.14
Dinâmica Populacional e Teoria Malthusiana
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Unknown
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15:47
Dinâmica populacional => o estudo da variação na quantidade dos indivíduos de determinada população.
População => pode ser definido como o conjunto de pessoas que residem em determinado território. Tal população pode ser classificada ainda segundo sua religião, nacionalidade, local de moradia (urbana e rural), atividade econômica (ativa ou inativa), e os seus respectivos comportamentos são objeto dos denominados indicadores sociais.
População x nação => o conceito de nação se define pelo conjunto de pessoas que repartem a mesma história, estando, por isso, inseridas em um mesmo panorama cultural. De acordo com essa orientação, a população de um país pode estar dividida em várias nações, ao mesmo tempo em que uma nação pode estar dividida entre dois ou mais países.
Thomas Maltus => elabora uma tese que procurava alertar sobre o crescimento desordenado da população e a inevitável escassez de alimentos e recursos que tal crescimento traria. Crescimento demográfico em PG e crescimento da produção de alimentos em PA.
Revolução Industrial e o florescimento da tecnologia => melhorias nas áreas de produção, conservação e transporte de alimentos => os estudos de Malthus caem por terra.
Implosão populacional => quedas de taxa de fecundidade em diversos pontos do planeta, especialmente na Europa ocidental e Japão.
Teoria neomalthusiana => explica o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde em detrimento de investimentos nos setores produtivos. Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Afirmam também que é possível melhorar a produtividade da terra com uso de novas tecnologias, e que é possível reduzir o ritmo de crescimento da população através do planejamento familiar.
População => pode ser definido como o conjunto de pessoas que residem em determinado território. Tal população pode ser classificada ainda segundo sua religião, nacionalidade, local de moradia (urbana e rural), atividade econômica (ativa ou inativa), e os seus respectivos comportamentos são objeto dos denominados indicadores sociais.
População x nação => o conceito de nação se define pelo conjunto de pessoas que repartem a mesma história, estando, por isso, inseridas em um mesmo panorama cultural. De acordo com essa orientação, a população de um país pode estar dividida em várias nações, ao mesmo tempo em que uma nação pode estar dividida entre dois ou mais países.
Thomas Maltus => elabora uma tese que procurava alertar sobre o crescimento desordenado da população e a inevitável escassez de alimentos e recursos que tal crescimento traria. Crescimento demográfico em PG e crescimento da produção de alimentos em PA.
Revolução Industrial e o florescimento da tecnologia => melhorias nas áreas de produção, conservação e transporte de alimentos => os estudos de Malthus caem por terra.
Implosão populacional => quedas de taxa de fecundidade em diversos pontos do planeta, especialmente na Europa ocidental e Japão.
Teoria neomalthusiana => explica o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde em detrimento de investimentos nos setores produtivos. Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Afirmam também que é possível melhorar a produtividade da terra com uso de novas tecnologias, e que é possível reduzir o ritmo de crescimento da população através do planejamento familiar.
Cartografia
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às
13:35
Cartografia
• Latitude -> afastamento, em graus, partindo-se da Linha do Equador, para os extremos Norte e Sul. Varia de 0˚ a 90˚ para cada extremo.
• Longitude -> afastamento, em graus, partindo-se do Meridiano de Greenwich, para os extremos Leste e o Oeste. Varia de 0˚ a 180˚ para cada extremo.
• Aplicabilidade: coordenadas geográficas, cálculo de fusos horários, cálculo da distância entre dois pontos quaisquer.
• A partir do cruzamento de latitudes e longitudes, são estabelecidas as coordenadas geográficas, que correspondem à exata localização de algo no globo.
• Fusos horários -> a cada 15˚, partindo-se do Meridiano de Greenwich e com referencial em Londres, 0˚, altera-se a marcação do horário em 1 hora a menos para o oeste e 1 hora a mais para o leste.
• O Meridiano de Greenwich, em seu lado oposto, é chamado de Linha Internacional do Tempo. Ao passar por esta linha, ganha-se (do Oeste para Leste) ou perde-se (do Leste para Oeste) 1 dia. Para evitar que isto ocorresse no meio de alguns países, a linha acompanha as fronteiras das ilhas pelas quais passa, com exceção da ilha de Kiribati.
• Zonas climáticas -> são definidas pela diferença de incidência dos raios solares devido à inclinação da Terra. São três:
> Zonas temperadas -> estações do ano bem definidas, verões quentes e invernos frios;
> Zona intertropical -> apresenta altas temperaturas durante o ano todo, geralmente acima de 25˚C;
> Zonas polares -> apresentam temperaturas baixíssimas, abaixo de 0˚C.
Convenções cartográficas
• Qualquer mapa deve conter título, escala, legenda e sistema de coordenadas geográficas.
• Convenções cartográficas -> códigos ou normas estabelecidos para que um mapa possa ser compreendido em qualquer lugar do mundo, independentemente do país em que foi produzido. Exemplos: linhas azuis para representar rios; aviões para indicar aeroportos; linha vermelha tracejada para representar rodovias não pavimentadas; etc.
• Carta -> representação geográfica de pequenas regiões, como uma fazenda, um condomínio, um bairro.
• Mapa -> representação geográfica de uma grande área, como um país, um continente. Menos detalhada.
Projeções cartográficas
• Cilíndrica -> serve como base para a representação de todo o globo terrestre em um plano.
> Mercator -> conserva as direções, os ângulos e as formas dos continentes, mas não obedece a proporcionalidade entre eles. Neste tipo de projeção cilíndrica, as regiões polares e o Hemisfério Norte aparecem de forma muito evidente, contribuindo para a ideia de desigualdade e eurocentrismo. Muito utilizada para navegação e aeronáutica.
> Peters -> alterou as formas para manter as reais proporções dos continentes. Valorização do mundo subdesenvolvido através do destaque à África em sua área real.
> Robinson -> os meridianos são representados em linhas curvas ou elipse, enquanto os paralelos permanecem em linhas retas. Não preserva nem a forma e nem a correta área dos continentes. No entanto, consegue minimizar as distorções que ocorrem nesses dois aspectos. Por esse motivo, é ideal para mapas que procuram representar a área da Terra como um todo e, assim, é a projeção mais utilizada em mapas e atlas.
• Cônica -> a superfície da Terra é representada sobre um cone imaginário envolvendo a esfera terrestre. Distorções aumentam conforme se afastam do paralelo em contato com o cone. Ex: zonas temperadas.
• Plana ou azimutal -> a superfície da Terra é representada sobre um plano tangente à esfera terrestre. Distorções aumentam conforme se afastam do ponto de tangência. Ex: regiões polares.
• Latitude -> afastamento, em graus, partindo-se da Linha do Equador, para os extremos Norte e Sul. Varia de 0˚ a 90˚ para cada extremo.
• Longitude -> afastamento, em graus, partindo-se do Meridiano de Greenwich, para os extremos Leste e o Oeste. Varia de 0˚ a 180˚ para cada extremo.
• Aplicabilidade: coordenadas geográficas, cálculo de fusos horários, cálculo da distância entre dois pontos quaisquer.
• A partir do cruzamento de latitudes e longitudes, são estabelecidas as coordenadas geográficas, que correspondem à exata localização de algo no globo.
• Fusos horários -> a cada 15˚, partindo-se do Meridiano de Greenwich e com referencial em Londres, 0˚, altera-se a marcação do horário em 1 hora a menos para o oeste e 1 hora a mais para o leste.
• O Meridiano de Greenwich, em seu lado oposto, é chamado de Linha Internacional do Tempo. Ao passar por esta linha, ganha-se (do Oeste para Leste) ou perde-se (do Leste para Oeste) 1 dia. Para evitar que isto ocorresse no meio de alguns países, a linha acompanha as fronteiras das ilhas pelas quais passa, com exceção da ilha de Kiribati.
• Zonas climáticas -> são definidas pela diferença de incidência dos raios solares devido à inclinação da Terra. São três:
> Zonas temperadas -> estações do ano bem definidas, verões quentes e invernos frios;
> Zona intertropical -> apresenta altas temperaturas durante o ano todo, geralmente acima de 25˚C;
> Zonas polares -> apresentam temperaturas baixíssimas, abaixo de 0˚C.
Convenções cartográficas
• Qualquer mapa deve conter título, escala, legenda e sistema de coordenadas geográficas.
• Convenções cartográficas -> códigos ou normas estabelecidos para que um mapa possa ser compreendido em qualquer lugar do mundo, independentemente do país em que foi produzido. Exemplos: linhas azuis para representar rios; aviões para indicar aeroportos; linha vermelha tracejada para representar rodovias não pavimentadas; etc.
• Carta -> representação geográfica de pequenas regiões, como uma fazenda, um condomínio, um bairro.
• Mapa -> representação geográfica de uma grande área, como um país, um continente. Menos detalhada.
Projeções cartográficas
• Cilíndrica -> serve como base para a representação de todo o globo terrestre em um plano.
> Mercator -> conserva as direções, os ângulos e as formas dos continentes, mas não obedece a proporcionalidade entre eles. Neste tipo de projeção cilíndrica, as regiões polares e o Hemisfério Norte aparecem de forma muito evidente, contribuindo para a ideia de desigualdade e eurocentrismo. Muito utilizada para navegação e aeronáutica.
> Peters -> alterou as formas para manter as reais proporções dos continentes. Valorização do mundo subdesenvolvido através do destaque à África em sua área real.
> Robinson -> os meridianos são representados em linhas curvas ou elipse, enquanto os paralelos permanecem em linhas retas. Não preserva nem a forma e nem a correta área dos continentes. No entanto, consegue minimizar as distorções que ocorrem nesses dois aspectos. Por esse motivo, é ideal para mapas que procuram representar a área da Terra como um todo e, assim, é a projeção mais utilizada em mapas e atlas.
• Cônica -> a superfície da Terra é representada sobre um cone imaginário envolvendo a esfera terrestre. Distorções aumentam conforme se afastam do paralelo em contato com o cone. Ex: zonas temperadas.
• Plana ou azimutal -> a superfície da Terra é representada sobre um plano tangente à esfera terrestre. Distorções aumentam conforme se afastam do ponto de tangência. Ex: regiões polares.
8.7.14
Filosofia Existencialista - Kierkegaard e Nietzsche
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Unknown
às
12:50
Kierkegaard
• Contestou a supremacia da razão como único instrumento capaz de estabelecer a verdade.
• Para o filósofo, além da pura materialidade, somos seres transcendentais. A felicidade, o amor, a fé são partes de nós.
• A existência humana possui três dimensões:
> Estética, na qual se procura o prazer (relacionando-se a Epicuro, em filosofia helenística);
> Ética, na qual se vivencia o problema da liberdade e da contradição entre prazer e o dever;
> Religiosa, marcada pela fé.
• Estas são dimensões que se excluem entre si, e cabe ao homem escolher em qual delas deseja viver. Podem também ser entendidas como as fases pelas quais o homem passa pela sua vida (juventude, amadurecimento e velhice, respectivamente).
• As relações do homem com o mundo e consigo mesmo são marcadas pela angústia => filósofo niilista.
• A instabilidade de viver num mundo de infinitas possibilidades, sem a garantia de que suas expectativas serão concretizadas, provoca este sentimento de angústia.
• O ser humano nunca está plenamente satisfeito, ou porque possui novos objetivos ou porque percebe que fracassou diante de suas expectativas, com inúmeros projetos inconclusos.
• A superação deste estado de desespero e inquietação ocorre através da relação do homem com Deus.
Nietzsche
• Críticas à tradição filosófica pós-Socrática e ao culto à razão.
• Dimensões humanas:
> Apolínea, princípio da razão, ordem e planejamento;
> Dionisíaca, princípio da aventura, fantasia e desordem.
• Segundo Nietzsche, ambas as dimensões se complementam e, antes da Grécia socrática, estavam em equilíbrio. Com a supervalorização da razão em detrimento dos instintos humanos, Nietzsche afirma que a filosofia passou a negar os valores da vida.
• Genealogia da moral => estudo da formação história dos valores morais.
• Todas as nossas concepções morais são frutos da invenção humana, elaboradas de acordo com os interesses do próprio homem.
• As religiões, para Nietzsche, são negativas, pois impõem esses valores humanos como verdades, produtos da vontade de Deus.
• Moral de rebanho => submissão irrefletida aos valores dominantes.
• Niilismo => “morte de Deus”. Para Nietzsche, o niilismo moderno deve ser entendido a partir da existência de novas interpretações ao cristianismo, que colocou todos os valores absolutos ocidentais em xeque.
• Quando se admite a não existência de um ser transcendental, capaz de traçar para todos os humanos o caminho da verdade, o homem moderno experimenta a perda de sentido dos valores de sua cultura.
• “Ouse conquistar a si mesmo” => um dos mais conhecidos aforismos de Nietzsche, que diz respeito à busca pela liberdade da razão. Sem conformismo, resignação ou submissão.
• Contestou a supremacia da razão como único instrumento capaz de estabelecer a verdade.
• Para o filósofo, além da pura materialidade, somos seres transcendentais. A felicidade, o amor, a fé são partes de nós.
• A existência humana possui três dimensões:
> Estética, na qual se procura o prazer (relacionando-se a Epicuro, em filosofia helenística);
> Ética, na qual se vivencia o problema da liberdade e da contradição entre prazer e o dever;
> Religiosa, marcada pela fé.
• Estas são dimensões que se excluem entre si, e cabe ao homem escolher em qual delas deseja viver. Podem também ser entendidas como as fases pelas quais o homem passa pela sua vida (juventude, amadurecimento e velhice, respectivamente).
• As relações do homem com o mundo e consigo mesmo são marcadas pela angústia => filósofo niilista.
• A instabilidade de viver num mundo de infinitas possibilidades, sem a garantia de que suas expectativas serão concretizadas, provoca este sentimento de angústia.
• O ser humano nunca está plenamente satisfeito, ou porque possui novos objetivos ou porque percebe que fracassou diante de suas expectativas, com inúmeros projetos inconclusos.
• A superação deste estado de desespero e inquietação ocorre através da relação do homem com Deus.
Nietzsche
• Críticas à tradição filosófica pós-Socrática e ao culto à razão.
• Dimensões humanas:
> Apolínea, princípio da razão, ordem e planejamento;
> Dionisíaca, princípio da aventura, fantasia e desordem.
• Segundo Nietzsche, ambas as dimensões se complementam e, antes da Grécia socrática, estavam em equilíbrio. Com a supervalorização da razão em detrimento dos instintos humanos, Nietzsche afirma que a filosofia passou a negar os valores da vida.
• Genealogia da moral => estudo da formação história dos valores morais.
• Todas as nossas concepções morais são frutos da invenção humana, elaboradas de acordo com os interesses do próprio homem.
• As religiões, para Nietzsche, são negativas, pois impõem esses valores humanos como verdades, produtos da vontade de Deus.
• Moral de rebanho => submissão irrefletida aos valores dominantes.
• Niilismo => “morte de Deus”. Para Nietzsche, o niilismo moderno deve ser entendido a partir da existência de novas interpretações ao cristianismo, que colocou todos os valores absolutos ocidentais em xeque.
• Quando se admite a não existência de um ser transcendental, capaz de traçar para todos os humanos o caminho da verdade, o homem moderno experimenta a perda de sentido dos valores de sua cultura.
• “Ouse conquistar a si mesmo” => um dos mais conhecidos aforismos de Nietzsche, que diz respeito à busca pela liberdade da razão. Sem conformismo, resignação ou submissão.
Ética => conjunto de princípios morais e regras de conduta pelos quais uma pessoa se guia. Área da filosofia investigativa da moral.
Moral => conjunto das práticas cristalizadas pelos costumes e convenções histórico-sociais.
28.4.14
Economia Internacional
Postado por
Unknown
às
17:20
• Comércio => Toda relação de trocas entre dois ou mais sujeitos sociais que implica, necessariamente, em uma reciprocidade.
• Função Distributiva do Comércio=> corresponde à ação de buscar produtos e encaminhá-los aos consumidores. Na lógica comercial atual, sempre haverá um intermédio entre o produtor e o consumidor.
• Ciência Econômica => estuda as conformidades das práticas do mercado.
• As transações comerciais podem ser nacionais ou internacionais.
• Órgãos e regulamentações envolvidos:
> Transações Nacionais – Ordem Jurídica Interna;
> Transações Internacionais - Leis Internas dos Países Intervenientes; Participação dos Estados Nacionais; Ordenamento Jurídico Internacional.
• O comércio exterior (COMEX) se pratica entre nações através de pessoas. Os Estados Nacionais são responsáveis frente a comunidade internacional por seu comércio exterior. Ex: O Brasil importa perfuratrizes e a França importa café, quitando suas aquisições.
• Pessoas concretizam as operações de compra e venda, garantindo a transferência de propriedade. Ex: As empresas vendem (exportam) ou compram (importam), assumindo o compromisso da entrega e pagamento.
• No comércio interno, o Estado age como regulamentador, a compra e venda é direta, por contratos, e está submetida aos impostos e direitos internos.
• No comércio internacional, o Estado é interveniente, autorizando e impondo condições sobre a exportação e importação dentro das regras universais de comércio vigentes.
• Contrato entre indivíduos -> Direito Internacional Privado.
• Contrato entre países -> Direito Internacional Público.
Instrumentos de Política do Estado para o Comércio Exterior:
• Monopólio Estatal -> controle total de determinado produto/serviço.
• Tarifa -> imposto aplicado sobre a importação/exportação;
• Cotas -> limites definidos para importação/exportação;
• Combinação -> Cotas + Tarifas;
• Controle monetário -> alteração na taxa de câmbio ou racionamento de divisas;
• Subsídios -> redução de impostos, juros ou mesmo pagamentos. São proibidos, mas ainda muito recorrentes.
História do comércio:
• As mais antigas regras relativas ao Direito Comercial e Marítimo se encontram no Código Hamurabi, que data XXII a.C. -> “Olho por olho, dente por dente.”
• Até a Idade Moderna -> buscava-se a autossuficiência em matéria de subsistência, as permutas internacionais não tinham grande expressão e o comércio era restrito às cidades comerciais, atuando como entreposto de distribuição. A hegemonia se dava através da conquista militar.
• Idade Moderna -> tem-se o início do comércio exterior como técnica, ciência e arte, e a economia passa a atuar juntamente com o canhão na conquista e domínio mundial.
• 1492 -> abertura da Europa e expansão comercial do Ocidente.
• Espanha e Portugal -> Colônias na América;
• França de Bonaparte -> Expansionista;
• Império Britânico -> Potência europeia (“o Sol nunca se põe”).
• Revolução Industrial (séc. XVII) -> massificação da produção (+ consumo); nova relação de trabalho; urbanização acelerada; comércio exterior como vetor da política do estado (geopolítica); empresas e capital extravasam as fronteiras nacionais.
• Estados Unidos -> mais bem-sucedida experiência do industrialismo/capitalismo; torna-se maior potência militar e econômica do mundo contemporâneo; bancarrota do estatal/comunismo fortalece o modelo; hegemonia econômica e militar e possivelmente cultural.
Panorama atual:
• Guerra Fria -> bipolarização mundial que opunha o capitalismo, representado pelos EUA, ao socialismo, cujo representante era a URSS.
• Corrida espacial -> avanços na exploração do espaço sideral. Disputa ideológica para demonstrar superioridade em todos os campos de conhecimento.
• Espionagem -> CIA (EUA) e KGB (URSS).
• Constante ameaça de conflitos devido ao grande desenvolvimento bélico de ambas as potências, que contavam, inclusive, com arsenais nucleares.
• Ruptura do modelo pós-guerra com o desaparecimento do inimigo comum (fim da URSS) -> antigos aliados (USA, Japão e Comunidade Europeia) são agora concorrentes.
• Novos conflitos -> guerras entre etnias, ondas de refugiados, AIDS, drogas, terrorismo de estado, ameaças ao meio-ambiente etc.
• Substituição do conflito Leste X Oeste para o Norte X Sul.
Classificação dos mercados:
1) Primitivo -> economia de subsistência; baixo nível de industrialização; renda muito baixa e pequena dedicação ao comércio.
2) Subdesenvolvido -> riqueza natural abundante; exportação de recursos em estado bruto; importação de equipamento e tecnologia.
3) Semi-industrializado -> empresas estrangeiras exploram o beneficiamento; estrangeiros ou o Estado controlam as exportações; desequilíbrio de renda, como nos países da OPEP.
4) De industrialização Primária: existência de industrias nacionais; redução das importações de componentes e insumos; aumento do mercado interno para itens básicos.
5) Em Desenvolvimento: aumento da demanda interna; instalação de industrias estrangeiras; investimentos para exportação; importação de bens de capital e tecnologia avançada.
6) Desenvolvidos -> exportação de produtos industrializados; investimentos em larga escala; depende da importação de matéria-prima; exportações com elevadas margens de rentabilidade.
Marketing e política comercial:
• Atividade dirigida para a publicidade de determinado produto, vendendo-se a ideia de satisfação de necessidades e desejos.
• Fatores diretos de influência:
> Fator econômico -> riqueza e distribuição de renda;
> Fator político -> leis e políticas de comercialização;
> Fator social -> usos e costumes: religião e cultura.
• Agentes de Marketing (ligação empresa - consumidor) -> vendedores, atacadistas, financeiras, propaganda, logística.
• Financiamento -> bancos, bolsa de valores, organismos do governo (BNDES).
Condicionantes de análise para o Mercado Internacional:
• Capacidade exportadora da empresa;
• Recursos humanos capacitados;
• Habilidade em operar em culturas diferentes;
• Recursos financeiros para investimentos de capacitação;
• Retorno de médio e longo prazos;
• Capacidade financeira para suportar ações governamentais não previsíveis (desvalorização, aumento de alíquota, etc);
• Habilidade de alterar estratégias e enfrentar novos cenários em função de ações do governo local ou do mercado alvo.
Outros conceitos:
• Exportação -> saída de mercadoria (ou serviço) nacional ou nacionalizada do território aduaneiro em questão, para adquirente estabelecido no exterior.
> Com Cobertura Cambial: implica em pagamento pelo importador estrangeiro.
> Sem Cobertura Cambial: não acarreta transferência de divisas. Ex: amostras ou donativos.
• Exportação temporária -> saída do país de mercadoria nacional ou nacionalizada condicionada à reimportação em prazo determinado sem cobertura cambial. Ex: mercadorias destinadas a feiras, competições esportivas ou exposição no exterior; produtos para reparo; etc.
• Reexportação -> produtos ou bens estrangeiros que entraram no território para posterior venda externa, sem, contudo, serem nacionalizadas (transferidas para a economia nacional).
• Importação -> Entrada de mercadoria ou serviços no território nacional de um país advindas do exterior, resultando, geralmente, na saída de divisas.
> Sem Pagamento de Impostos: prazo e finalidade determinados. Ex: feiras, exposições, competições, promoção, pesquisa científica.
> Com Pagamento Proporcional de Impostos: bens destinados à prestação de serviço ou à produção de outros bens. Ex: moldes, matrizes, equipamentos etc.
• Função Distributiva do Comércio=> corresponde à ação de buscar produtos e encaminhá-los aos consumidores. Na lógica comercial atual, sempre haverá um intermédio entre o produtor e o consumidor.
• Ciência Econômica => estuda as conformidades das práticas do mercado.
• As transações comerciais podem ser nacionais ou internacionais.
• Órgãos e regulamentações envolvidos:
> Transações Nacionais – Ordem Jurídica Interna;
> Transações Internacionais - Leis Internas dos Países Intervenientes; Participação dos Estados Nacionais; Ordenamento Jurídico Internacional.
• O comércio exterior (COMEX) se pratica entre nações através de pessoas. Os Estados Nacionais são responsáveis frente a comunidade internacional por seu comércio exterior. Ex: O Brasil importa perfuratrizes e a França importa café, quitando suas aquisições.
• Pessoas concretizam as operações de compra e venda, garantindo a transferência de propriedade. Ex: As empresas vendem (exportam) ou compram (importam), assumindo o compromisso da entrega e pagamento.
• No comércio interno, o Estado age como regulamentador, a compra e venda é direta, por contratos, e está submetida aos impostos e direitos internos.
• No comércio internacional, o Estado é interveniente, autorizando e impondo condições sobre a exportação e importação dentro das regras universais de comércio vigentes.
• Contrato entre indivíduos -> Direito Internacional Privado.
• Contrato entre países -> Direito Internacional Público.
Instrumentos de Política do Estado para o Comércio Exterior:
• Monopólio Estatal -> controle total de determinado produto/serviço.
• Tarifa -> imposto aplicado sobre a importação/exportação;
• Cotas -> limites definidos para importação/exportação;
• Combinação -> Cotas + Tarifas;
• Controle monetário -> alteração na taxa de câmbio ou racionamento de divisas;
• Subsídios -> redução de impostos, juros ou mesmo pagamentos. São proibidos, mas ainda muito recorrentes.
História do comércio:
• As mais antigas regras relativas ao Direito Comercial e Marítimo se encontram no Código Hamurabi, que data XXII a.C. -> “Olho por olho, dente por dente.”
• Até a Idade Moderna -> buscava-se a autossuficiência em matéria de subsistência, as permutas internacionais não tinham grande expressão e o comércio era restrito às cidades comerciais, atuando como entreposto de distribuição. A hegemonia se dava através da conquista militar.
• Idade Moderna -> tem-se o início do comércio exterior como técnica, ciência e arte, e a economia passa a atuar juntamente com o canhão na conquista e domínio mundial.
• 1492 -> abertura da Europa e expansão comercial do Ocidente.
• Espanha e Portugal -> Colônias na América;
• França de Bonaparte -> Expansionista;
• Império Britânico -> Potência europeia (“o Sol nunca se põe”).
• Revolução Industrial (séc. XVII) -> massificação da produção (+ consumo); nova relação de trabalho; urbanização acelerada; comércio exterior como vetor da política do estado (geopolítica); empresas e capital extravasam as fronteiras nacionais.
• Estados Unidos -> mais bem-sucedida experiência do industrialismo/capitalismo; torna-se maior potência militar e econômica do mundo contemporâneo; bancarrota do estatal/comunismo fortalece o modelo; hegemonia econômica e militar e possivelmente cultural.
Panorama atual:
• Guerra Fria -> bipolarização mundial que opunha o capitalismo, representado pelos EUA, ao socialismo, cujo representante era a URSS.
• Corrida espacial -> avanços na exploração do espaço sideral. Disputa ideológica para demonstrar superioridade em todos os campos de conhecimento.
• Espionagem -> CIA (EUA) e KGB (URSS).
• Constante ameaça de conflitos devido ao grande desenvolvimento bélico de ambas as potências, que contavam, inclusive, com arsenais nucleares.
• Ruptura do modelo pós-guerra com o desaparecimento do inimigo comum (fim da URSS) -> antigos aliados (USA, Japão e Comunidade Europeia) são agora concorrentes.
• Novos conflitos -> guerras entre etnias, ondas de refugiados, AIDS, drogas, terrorismo de estado, ameaças ao meio-ambiente etc.
• Substituição do conflito Leste X Oeste para o Norte X Sul.
Classificação dos mercados:
1) Primitivo -> economia de subsistência; baixo nível de industrialização; renda muito baixa e pequena dedicação ao comércio.
2) Subdesenvolvido -> riqueza natural abundante; exportação de recursos em estado bruto; importação de equipamento e tecnologia.
3) Semi-industrializado -> empresas estrangeiras exploram o beneficiamento; estrangeiros ou o Estado controlam as exportações; desequilíbrio de renda, como nos países da OPEP.
4) De industrialização Primária: existência de industrias nacionais; redução das importações de componentes e insumos; aumento do mercado interno para itens básicos.
5) Em Desenvolvimento: aumento da demanda interna; instalação de industrias estrangeiras; investimentos para exportação; importação de bens de capital e tecnologia avançada.
6) Desenvolvidos -> exportação de produtos industrializados; investimentos em larga escala; depende da importação de matéria-prima; exportações com elevadas margens de rentabilidade.
Marketing e política comercial:
• Atividade dirigida para a publicidade de determinado produto, vendendo-se a ideia de satisfação de necessidades e desejos.
• Fatores diretos de influência:
> Fator econômico -> riqueza e distribuição de renda;
> Fator político -> leis e políticas de comercialização;
> Fator social -> usos e costumes: religião e cultura.
• Agentes de Marketing (ligação empresa - consumidor) -> vendedores, atacadistas, financeiras, propaganda, logística.
• Financiamento -> bancos, bolsa de valores, organismos do governo (BNDES).
Condicionantes de análise para o Mercado Internacional:
• Capacidade exportadora da empresa;
• Recursos humanos capacitados;
• Habilidade em operar em culturas diferentes;
• Recursos financeiros para investimentos de capacitação;
• Retorno de médio e longo prazos;
• Capacidade financeira para suportar ações governamentais não previsíveis (desvalorização, aumento de alíquota, etc);
• Habilidade de alterar estratégias e enfrentar novos cenários em função de ações do governo local ou do mercado alvo.
Outros conceitos:
• Exportação -> saída de mercadoria (ou serviço) nacional ou nacionalizada do território aduaneiro em questão, para adquirente estabelecido no exterior.
> Com Cobertura Cambial: implica em pagamento pelo importador estrangeiro.
> Sem Cobertura Cambial: não acarreta transferência de divisas. Ex: amostras ou donativos.
• Exportação temporária -> saída do país de mercadoria nacional ou nacionalizada condicionada à reimportação em prazo determinado sem cobertura cambial. Ex: mercadorias destinadas a feiras, competições esportivas ou exposição no exterior; produtos para reparo; etc.
• Reexportação -> produtos ou bens estrangeiros que entraram no território para posterior venda externa, sem, contudo, serem nacionalizadas (transferidas para a economia nacional).
• Importação -> Entrada de mercadoria ou serviços no território nacional de um país advindas do exterior, resultando, geralmente, na saída de divisas.
> Sem Pagamento de Impostos: prazo e finalidade determinados. Ex: feiras, exposições, competições, promoção, pesquisa científica.
> Com Pagamento Proporcional de Impostos: bens destinados à prestação de serviço ou à produção de outros bens. Ex: moldes, matrizes, equipamentos etc.
Revolução Russa - 1917
Postado por
Unknown
às
17:14
Revolução Russa – consistiu na queda do regime monárquico czarista para implementação do socialismo, como um governo que buscava a igualdade da sociedade, o crescimento econômico e a prosperidade.
1) Antecedentes
• Czar governava de maneira absoluta e autocrática.
• Nobreza possuía a metade das terras aráveis, nas quais os camponeses trabalhavam. Não tinham, portanto, direito de posse sobre a terra que cultivavam. Reforma agrária não se concretiza.
• A classe operária, como em todo o regime capitalista, vivia sob o controle da burguesia e sofria com as péssimas condições de trabalho (jornada extensa de trabalho, baixos salários e péssimas condições de vida).
• O Império Russo não havia se preocupado em acompanhar o desenvolvimento das tecnologias industriais.
• Fracassos militares -> O czar procurou investir em guerras expansionistas e sofreu sucessivas derrotas.
• Quadro geral de fome, miséria e camponeses e operários insatisfeitos.
• “Domingo Sangrento” (jan. 1907) -> revolucionários se rebelaram contra os soldados czaristas. A revolução assumiu todos os setores sociais.
• Em resposta aos sovietes, conselhos de operários, e procurando acalmar a situação interna, o czar convocou eleições para Duma legislativa, abrindo espaço para a participação da classe média camponesa.
• ESTOMPIM -> Em 1914, Rússia entra na 1ª Guerra Mundial com um Exército despreparado e mal armado e uma situação interna caótica.
2) A Revolução
• Em 1917, se instala o governo provisório liberal, liderado pela burguesia sob comando de Kerensky. Durante este governo, foram alcançados alguns direitos aos trabalhadores e a anistia aos presos políticos.
• Os mencheviques possuem apoio internacional da Inglaterra, França e Japão, temerosos quanto à implementação do socialismo. Formam o “Exército Branco”.
• Guerra civil -> brancos x vermelhos.
• Em outubro de 1917, o partido dos bolcheviques estava no poder. Lênin assumiu por ser o líder do partido comunista e Trotsky o apoia.
3) O governo de Lênin
• O campesinato amplia suas reivindicações em defesa da reforma agrária e Lênin adota como sistema político o programa socialista democrático, seguindo a pauta camponesa.
• Família real executada e rei Nicolau II decapitado.
• 1918 – Tratado de Brest Litovsk -> Rússia sai da Guerra.
• Lênin estatiza as empresas e indústrias, bancos e terras, instaurando a ditadura do proletariado.
• 1921 – NEP (Nova Política Econômica) -> “Um passo para o capitalismo, dois passos para o comunismo.” Lênin permite uma pequena abertura econômica no país com o objetivo de movimentar e aquecer o mercado na Rússia, que poderia, então, captar recursos para implantar definitivamente o socialismo.
+ Desnacionalização de pequenas empresas;
+ Reintrodução dos salários;
+ Permite a comercialização dos excedentes agrícolas;
+ Investimento estrangeiro.
• O governo na URSS foi organizado de forma estatizada, ou seja, o Estado era o responsável por gerir programas e políticas, puxando as rédeas do país.
• Oposição -> muitos no partido se opunham ao isolamento da URSS para a construção do socialismo, acreditando que a expansão do socialismo através de relações internacionais, como foi defendia Trotsky, traria maior segurança e força a URSS.
• 1924 – Lênin morre.
1) Antecedentes
• Czar governava de maneira absoluta e autocrática.
• Nobreza possuía a metade das terras aráveis, nas quais os camponeses trabalhavam. Não tinham, portanto, direito de posse sobre a terra que cultivavam. Reforma agrária não se concretiza.
• A classe operária, como em todo o regime capitalista, vivia sob o controle da burguesia e sofria com as péssimas condições de trabalho (jornada extensa de trabalho, baixos salários e péssimas condições de vida).
• O Império Russo não havia se preocupado em acompanhar o desenvolvimento das tecnologias industriais.
• Fracassos militares -> O czar procurou investir em guerras expansionistas e sofreu sucessivas derrotas.
• Quadro geral de fome, miséria e camponeses e operários insatisfeitos.
• “Domingo Sangrento” (jan. 1907) -> revolucionários se rebelaram contra os soldados czaristas. A revolução assumiu todos os setores sociais.
• Em resposta aos sovietes, conselhos de operários, e procurando acalmar a situação interna, o czar convocou eleições para Duma legislativa, abrindo espaço para a participação da classe média camponesa.
• ESTOMPIM -> Em 1914, Rússia entra na 1ª Guerra Mundial com um Exército despreparado e mal armado e uma situação interna caótica.
2) A Revolução
• Em 1917, se instala o governo provisório liberal, liderado pela burguesia sob comando de Kerensky. Durante este governo, foram alcançados alguns direitos aos trabalhadores e a anistia aos presos políticos.
Bolcheviques (maioria) -> liderados por Lênin, defendiam a revolução imediata, com a implementação da ditadura do proletariado nos moldes marxistas conduzida por um partido operário-camponês. (Socialismo de bases também rurais)• Os bolcheviques se organizam sob o comando militar de Trotsky no chamado “Exército Vermelho”.
Mencheviques (minoria) -> acreditavam que era preciso esperar o desenvolvimento capitalista para, então, começar a revolução. Este partido era conduzido pela burguesia, nobreza liberal e socialistas moderados.
• Os mencheviques possuem apoio internacional da Inglaterra, França e Japão, temerosos quanto à implementação do socialismo. Formam o “Exército Branco”.
• Guerra civil -> brancos x vermelhos.
• Em outubro de 1917, o partido dos bolcheviques estava no poder. Lênin assumiu por ser o líder do partido comunista e Trotsky o apoia.
3) O governo de Lênin
• O campesinato amplia suas reivindicações em defesa da reforma agrária e Lênin adota como sistema político o programa socialista democrático, seguindo a pauta camponesa.
• Família real executada e rei Nicolau II decapitado.
• 1918 – Tratado de Brest Litovsk -> Rússia sai da Guerra.
• Lênin estatiza as empresas e indústrias, bancos e terras, instaurando a ditadura do proletariado.
• 1921 – NEP (Nova Política Econômica) -> “Um passo para o capitalismo, dois passos para o comunismo.” Lênin permite uma pequena abertura econômica no país com o objetivo de movimentar e aquecer o mercado na Rússia, que poderia, então, captar recursos para implantar definitivamente o socialismo.
+ Desnacionalização de pequenas empresas;
+ Reintrodução dos salários;
+ Permite a comercialização dos excedentes agrícolas;
+ Investimento estrangeiro.
• O governo na URSS foi organizado de forma estatizada, ou seja, o Estado era o responsável por gerir programas e políticas, puxando as rédeas do país.
• Oposição -> muitos no partido se opunham ao isolamento da URSS para a construção do socialismo, acreditando que a expansão do socialismo através de relações internacionais, como foi defendia Trotsky, traria maior segurança e força a URSS.
• 1924 – Lênin morre.
27.4.14
Protistas + Quadro geral de doenças
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13:33
Protistas
∗ Primeiros eucariontes.
∗ Protozoários e algas.
∗ Substâncias úteis extraídas de protistas -> alginates (pasta de dente, sorvete, etc), ágar e carragenina (cosméticos, gelatina, etc).
∗ Principais doenças:
1) Giardíase
∗ Parasitose intestinal causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia.
∗ Sintomas: diarreia, dor abdominal, vômito, cansaço, falta de apetite, perda de peso e anemia.
∗ Profilaxia: Educação sanitária e adoção de hábitos de higiene (qualidade da água, lavar as mãos e alimentos antes das refeições).
2) Doença de Chagas
∗ Doença infecciosa causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
∗ Agente transmissor: inseto Barbeiro.
∗ O barbeiro infectado, ao sugar o sangue de suas vítimas, deposita fezes no local da picada, que, ao ser coçado, permitirá a entrada do parasita. O protozoário também pode entrar no organismo humano pela boca, olhos ou feridas pré-existentes.
∗ Sintomas: fadiga, febre, aumento do fígado e dos gânglios. Na fase crônica acontecem problemas cardíacos - aumento do coração, arritmia e parada cardíaca.
∗ Profilaxia: instalação de telas, eliminação do inseto Barbeiro, cana-de-açúcar cuidadosamente lavadas, melhoria nas condições de moradia (para evitar que o inseto se instale nas frestas, como ocorre em casas de pau a pique).
3) Malária
∗ Agente patogênico: Protozoário do gênero Plasmodium sp.
∗ Agente transmissor: Anopheles sp. (Mosquito-Prego)
∗ Sintomas: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios.
∗ Profilaxia: uso de mosquiteiros, inseticidas, telas, repelentes, eliminação de criadouros do vetor, etc.
4) Toxoplasmose
∗ Agente patogênico: protozoário Toxoplasma gondii.
∗ O gato e outros felinos são os hospedeiros definitivos.
∗ Formas de contaminação: descuido ao manipular a caixa de excrementos de gatos, que pode levar ao consumo acidental de partículas infecciosas; ingestão de carne crua ou mal cozida (cordeiro, porco ou vaca); congenital (de mãe pra filho).
∗ Sintomas: os cistos que contém os parasitas crescem e podem afetar as estruturas em que se situam, mais frequentemente músculos, o cérebro, no coração ou na retina, podendo levar a alterações neurológicas, problemas cardíacos ou cegueira.
QUADRO GERAL DE DOENÇAS E SEUS TRANSMISSORES
∗ Primeiros eucariontes.
∗ Protozoários e algas.
∗ Substâncias úteis extraídas de protistas -> alginates (pasta de dente, sorvete, etc), ágar e carragenina (cosméticos, gelatina, etc).
∗ Principais doenças:
1) Giardíase
∗ Parasitose intestinal causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia.
∗ Sintomas: diarreia, dor abdominal, vômito, cansaço, falta de apetite, perda de peso e anemia.
∗ Profilaxia: Educação sanitária e adoção de hábitos de higiene (qualidade da água, lavar as mãos e alimentos antes das refeições).
2) Doença de Chagas
∗ Doença infecciosa causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
∗ Agente transmissor: inseto Barbeiro.
∗ O barbeiro infectado, ao sugar o sangue de suas vítimas, deposita fezes no local da picada, que, ao ser coçado, permitirá a entrada do parasita. O protozoário também pode entrar no organismo humano pela boca, olhos ou feridas pré-existentes.
∗ Sintomas: fadiga, febre, aumento do fígado e dos gânglios. Na fase crônica acontecem problemas cardíacos - aumento do coração, arritmia e parada cardíaca.
∗ Profilaxia: instalação de telas, eliminação do inseto Barbeiro, cana-de-açúcar cuidadosamente lavadas, melhoria nas condições de moradia (para evitar que o inseto se instale nas frestas, como ocorre em casas de pau a pique).
3) Malária
∗ Agente patogênico: Protozoário do gênero Plasmodium sp.
∗ Agente transmissor: Anopheles sp. (Mosquito-Prego)
∗ Sintomas: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios.
∗ Profilaxia: uso de mosquiteiros, inseticidas, telas, repelentes, eliminação de criadouros do vetor, etc.
4) Toxoplasmose
∗ Agente patogênico: protozoário Toxoplasma gondii.
∗ O gato e outros felinos são os hospedeiros definitivos.
∗ Formas de contaminação: descuido ao manipular a caixa de excrementos de gatos, que pode levar ao consumo acidental de partículas infecciosas; ingestão de carne crua ou mal cozida (cordeiro, porco ou vaca); congenital (de mãe pra filho).
∗ Sintomas: os cistos que contém os parasitas crescem e podem afetar as estruturas em que se situam, mais frequentemente músculos, o cérebro, no coração ou na retina, podendo levar a alterações neurológicas, problemas cardíacos ou cegueira.
QUADRO GERAL DE DOENÇAS E SEUS TRANSMISSORES
Metabolismos Energéticos
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06:53
ATP (adenosina trifosfato) -> reserva de energia para a célula;
ADP + P + energia -> ATP.
1) FOTOSSÍNTESE
6 CO2 + 12 H2O -> C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
FASE FOTOQUÍMICA ∗ Presença de luz; ocorre nas tilacoides.
6 H2O + 9 ADP + 9 P + 6 NADP+ -> 3 O2 + 9 ATP + 6 NADPH + 6 H+
- Quebra da água (hidrólise), liberando O2 para o meio e H+ para a reação seguinte.
- Fosforilação = adição de fosfato para formar o o ATP, que será utilizado na reação seguinte.
FASE QUÍMICA ∗ Sem necessidade direta da luz; ocorre no estroma.
9 ATP + 6 NADPH + 6 H+ + 3 CO2 -> C3H6O3 + 9 ADP + 9 P + 3 H2O
- Fixação do carbono pelo ciclo de Calvin-Benson, formando, a partir da incorporação do CO2 do meio, substâncias orgânicas (carboidrato).
2) QUIMIOSSÍNTESE
- Ferrobactérias => oxidam compostos de ferro;
- Nitrobactérias => oxidam compostos de amônia ou nitrito;
- Sulfobactérias => oxidam compostos de enxofre.
3) RESPIRAÇÃO CELULAR
C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O -> 6 CO2 + 12 H2O
GLICÓLISE ∗ Citoplasma.
- Quebra da molécula de glicose em 2 piruvatos (compostos com 3 carbonos) com utilização de 2 ATP.
- Liberação de H+ e energia.
- O hidrogênio combina-se com as moléculas transportadoras de hidrogênio formando 2 NADH e gerando 4 ATP.
∗ SALDO = 2 ATP; 2 piruvatos; 2 NADH.
CICLO DE KREBS ∗ Matriz mitocondrial.
- O piruvato penetra na matriz mitocondrial e é transformado em acetil (2C), liberando CO2 e H+.
- O acetil recebe a coenzima A, formando o acetil-CO-A, que entra no Ciclo de Krebs.
- Durante o Ciclo de Krebs são liberados, por piruvato, 3 CO2, 1 ATP, 4 NADH e 1 FADH2.
∗ SALDO = 6 CO2, 2 ATP, 8 NADH e 2 FADH2.
CADEIA RESPIRATÓRIA ∗ Cristas mitocondriais.
- Cadeia respiratória = cadeia transportadora de elétrons;
- Fosforilação oxidativa = adição do fosfato para formação do ATP.
- À medida que os elétrons são transferidos ao longo das cadeias de transporte, a energia liberada é empregada para bombear H+.
- As enzimas ATP-sintase utilizam o H+ para realizar a fosforilação. (30 vezes)
- Fase aeróbia = há entrada de O2, que combina-se com o H+ e libera água.
∗ SALDO = 30 ATP.
1 NADH = 3 ATP;SALDO GERAL
1 FADH2 = 2 ATP.
Glicólise 2 ATP 2 NADH x 3 ATP = 6 ATP
Ciclo de Krebs 2 ATP ou 8 NADH x 3 ATP = 24 ATP
2 FADH2 x 2 ATP = 4 ATP
Cadeia Respiratória 30 ATP __________________
________
34 ATP 34 ATP
Sem oxigênio, alguns organismos e mesmo células do tecido muscular humano continuam a realizar glicólise, desviando o metabolismo para a FERMENTAÇÃO.
C6H12O6 -> 2 C3H6O3 + ATP
FERMENTAÇÃO LÁTICA
Degradam a glicose em ácido láctico - lactato (3C).
Atividade física intensa -> insuficiência de O2 para manter a respiração celular e liberar a energia necessária.
C6H12O6 -> 2 C2H5OH + 2 CO2
FERMENTAÇÃO ALCÓOLICA
Realizada por algumas bactérias e leveduras.
Suco de uva -> vinho;
Suco de cevada -> cerveja;
Suco de cana-de-açúcar -> aguardente e etanol;
CO2 liberado -> crescimento de massas.
26.4.14
A Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918)
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17:31
1) Antecedentes
• Imperialismo => Disputa de riquezas naturais em domínios coloniais na África e na Ásia para explorar suas matérias primas e ampliar o mercado consumidor mundial, formando grandes monopólios industriais e ampliando as rivalidades entre os países capitalistas avançados. Rivalidades => política de aliança entre os diferentes países europeus, gerando um forte nacionalismo e militarização. (ING, ALE, FRA E RUS)
• FRA X ALE => Após a Guerra franco-prussiana, cujo objetivo era a expansão industrial alemã e aquisição de matérias-primas, a França perdeu a região da Alsácia-Lorena, rica em carvão.
• ALE X ING => O crescimento econômico da Alemanha afetava diretamente a Inglaterra, até então potência hegemônica na Europa. Trava-se uma competição entre Alemanha x Inglaterra e França.
• Alemanha passa a se aproximar do império Austro-Húngaro, que, devido a enorme quantidade de povos distintos em seu território (eslavos, bósnios, sérvios, croatas e romenos), sofria com o problema das nacionalidades. Os sérvios, principalmente, pretendiam se separar do Império Austro-Húngaro e juntos construírem a Grande Sérvia.
• A Rússia, por sua vez, defendia o pan-eslavismo. O desejo de unir todos os povos eslavos da Europa com o Império Russo era, na verdade, um pretexto para que assim pudesse ter acesso ao Mar Mediterrâneo.
2) Estopim
• O estopim da guerra foi o assassinato do príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando na cidade de Sarajevo, capital da Bósnia, por um nacionalista sérvio.
• Francisco Ferdinando desejava assumir o trono e reconhecer as nações eslavas como Império Austro-Húngaro. A ideia ia de desencontro com os interesses sérvios, que desejavam formar a Grande Sérvia. Rússia se posiciona a favor dos sérvios e Alemanha a favor da Império Austro-Húngaro, iniciando a guerra em 1914.
3) Avanços tecnológicos
• Guerra de Trincheiras => cavadas ao longo de um extenso território que protegia e incitava o ataque ao inimigo sem, no entanto, permitir o avanço de ambos os exércitos -> guerra lenta.
• Forte arsenal bélico => metralhadoras, submarinos, aviões, tanques de guerra, armas químicas, lança chamas, bombardeios e navios encouraçados de artilharia pesada.
4) A Guerra
• A vitória, a princípio, tendia para o lado alemão, que demonstrava superioridade militar e avançavam sobre as tropas francesas em terra.
• Os ingleses apresentavam uma grande ofensiva no mar, mas tiveram muito trabalho diante do ataque dos submarinos à marinha mercante.
• A Tríplice Entente sofria, ainda, com a saída da Rússia na guerra em 1915 após a perda da Polônia e da Lituânia e o agravamento de sua situação de crise e revolução interna (1917 – Revolução Russa).
• 1915 – Itália troca de lado e passa a apoiar a Tríplice Entente.
• 1917 – Entrada dos EUA na guerra. O papel dos norte-americanos, no início, era apenas de fornecer alimentos e armas aos ingleses e franceses, mas, em 1917, a posição de neutralidade deu lugar a uma atuação fundamental.
• Na Europa, a realidade era de fome, crise econômica e exércitos exaustos.
• Alemanha ataca a França em 1918 e luta contra 700 mil homens, fracassando. Somada às sucessivas perdas austríacas, a Tríplice Aliança encontrava-se desestabilizada.
• 1918 – Tratado de Armistício.
O imperador alemão Guilherme II abdica sob forte pressão popular.
• 1919 – Tratado de Versalhes (14 pontos de Nilson). Alemanha humilhada e, dentre outras imposições, é obrigada a pagar indenizações aos vencedores, devolver à França a Alsácia-Lorena e limitar seus arsenais bélicos.
5) Consequências:
• Calcula-se a morte de milhões de pessoas, em grande maioria homens com menos de 25 anos.
• A mobilização masculina para o front de guerra contribui para a entrada da mulher no mercado de trabalho, trabalhando nas indústrias e tratando dos feridos no Exército.
• Alemanha sai arruinada e os impérios Otomanos e Austro-Húngaro se desfazem.
• Os países europeus ficam em quadro de grave crise econômica.
• Colônias na África e Ásia iniciam um movimento nacionalista pela autonomia e independência, após forte participação como soldados nos exércitos de suas metrópoles.
• Os EUA se transformam em potencia mundial hegemônica no capitalismo mundial.
• Imperialismo => Disputa de riquezas naturais em domínios coloniais na África e na Ásia para explorar suas matérias primas e ampliar o mercado consumidor mundial, formando grandes monopólios industriais e ampliando as rivalidades entre os países capitalistas avançados. Rivalidades => política de aliança entre os diferentes países europeus, gerando um forte nacionalismo e militarização. (ING, ALE, FRA E RUS)
• FRA X ALE => Após a Guerra franco-prussiana, cujo objetivo era a expansão industrial alemã e aquisição de matérias-primas, a França perdeu a região da Alsácia-Lorena, rica em carvão.
• ALE X ING => O crescimento econômico da Alemanha afetava diretamente a Inglaterra, até então potência hegemônica na Europa. Trava-se uma competição entre Alemanha x Inglaterra e França.
• Alemanha passa a se aproximar do império Austro-Húngaro, que, devido a enorme quantidade de povos distintos em seu território (eslavos, bósnios, sérvios, croatas e romenos), sofria com o problema das nacionalidades. Os sérvios, principalmente, pretendiam se separar do Império Austro-Húngaro e juntos construírem a Grande Sérvia.
• A Rússia, por sua vez, defendia o pan-eslavismo. O desejo de unir todos os povos eslavos da Europa com o Império Russo era, na verdade, um pretexto para que assim pudesse ter acesso ao Mar Mediterrâneo.
• Tríplice Aliança => Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália.• Paz Armada => período até 1914 em que, apesar de livre de conflitos diretos, os países aliados se preparavam internamente para a guerra que poderia, a qualquer momento, emergir (campanhas de alistamento; propagandas patriotas e nacionalistas; desenvolvimento bélico).
• Tríplice Entente => Rússia, França e Inglaterra.
2) Estopim
• O estopim da guerra foi o assassinato do príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando na cidade de Sarajevo, capital da Bósnia, por um nacionalista sérvio.
• Francisco Ferdinando desejava assumir o trono e reconhecer as nações eslavas como Império Austro-Húngaro. A ideia ia de desencontro com os interesses sérvios, que desejavam formar a Grande Sérvia. Rússia se posiciona a favor dos sérvios e Alemanha a favor da Império Austro-Húngaro, iniciando a guerra em 1914.
3) Avanços tecnológicos
• Guerra de Trincheiras => cavadas ao longo de um extenso território que protegia e incitava o ataque ao inimigo sem, no entanto, permitir o avanço de ambos os exércitos -> guerra lenta.
• Forte arsenal bélico => metralhadoras, submarinos, aviões, tanques de guerra, armas químicas, lança chamas, bombardeios e navios encouraçados de artilharia pesada.
4) A Guerra
• A vitória, a princípio, tendia para o lado alemão, que demonstrava superioridade militar e avançavam sobre as tropas francesas em terra.
• Os ingleses apresentavam uma grande ofensiva no mar, mas tiveram muito trabalho diante do ataque dos submarinos à marinha mercante.
• A Tríplice Entente sofria, ainda, com a saída da Rússia na guerra em 1915 após a perda da Polônia e da Lituânia e o agravamento de sua situação de crise e revolução interna (1917 – Revolução Russa).
• 1915 – Itália troca de lado e passa a apoiar a Tríplice Entente.
• 1917 – Entrada dos EUA na guerra. O papel dos norte-americanos, no início, era apenas de fornecer alimentos e armas aos ingleses e franceses, mas, em 1917, a posição de neutralidade deu lugar a uma atuação fundamental.
• Na Europa, a realidade era de fome, crise econômica e exércitos exaustos.
• Alemanha ataca a França em 1918 e luta contra 700 mil homens, fracassando. Somada às sucessivas perdas austríacas, a Tríplice Aliança encontrava-se desestabilizada.
• 1918 – Tratado de Armistício.
O imperador alemão Guilherme II abdica sob forte pressão popular.
• 1919 – Tratado de Versalhes (14 pontos de Nilson). Alemanha humilhada e, dentre outras imposições, é obrigada a pagar indenizações aos vencedores, devolver à França a Alsácia-Lorena e limitar seus arsenais bélicos.
5) Consequências:
• Calcula-se a morte de milhões de pessoas, em grande maioria homens com menos de 25 anos.
• A mobilização masculina para o front de guerra contribui para a entrada da mulher no mercado de trabalho, trabalhando nas indústrias e tratando dos feridos no Exército.
• Alemanha sai arruinada e os impérios Otomanos e Austro-Húngaro se desfazem.
• Os países europeus ficam em quadro de grave crise econômica.
• Colônias na África e Ásia iniciam um movimento nacionalista pela autonomia e independência, após forte participação como soldados nos exércitos de suas metrópoles.
• Os EUA se transformam em potencia mundial hegemônica no capitalismo mundial.
20.4.14
Filosofia Existencialista - Jean-Paul Sartre
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08:08
• Filosofia existencialista => Sem cunho social. Preocupa-se com o ser humano enquanto indivíduo propriamente dito e abordará temas como angústia, liberdade e felicidade.
• Principais filósofos existencialistas: Martin Heidegger, Karl Jaspers, Gabriel Marcel e Jean Paul Sartre.
Jean-Paul Sartre:
∗ “A existência precede a essência”.
- Ateísmo de Sartre: De acordo com o pensamento religioso, nascemos da vontade divina e, portanto, seríamos pré-determinados a seguir um propósito; teríamos, desde sempre, uma essência, pois sempre existimos na consciência divina. Sartre tira o peso da existência dos ombros de Deus e o coloca sobre os ombros do homem. Quando nascemos, somos pura existência. Nosso nascimento é o marco zero. A partir daí, o homem é tutor do próprio destino e o único responsável por seus atos.
∗ Liberdade sartreana: A liberdade, para Sartre, representa a possibilidade de escolha. Só alcançamos a liberdade plena quando assumimos a autonomia de todas as escolhas de nossa vida, que devem ser benéficas tanto para nós quanto para outrem. Somos os únicos propulsores de todo o nosso êxito e os únicos culpados por todo o nosso fracasso.
- “Estamos condenados a ser livres”: Em síntese, estamos condenados porque não escolhemos existir, tampouco nossa condição de ser livre; porém livres, pois uma vez lançados no mundo, somos responsáveis por tudo aquilo que fizermos.
∗ Principal obra de Sartre: “O Ser e o Nada”.
- A característica tipicamente humana é o nada, um “espaço aberto”, aquilo que faz de nós um ente não estático, não compacto, acessível às possibilidades de mudança. Se o ser humano fosse um ser cheio, total, pleno, com uma essência definida, não poderia ter nem consciência nem liberdade.
- Não há uma natureza humana.
- Ser em-si e para-si: o ser em-si representa a plenitude do ser; o ente para-si é o nada, é as possibilidades do ser. Análogos aos conceitos aristotélicos de ato e potência, respectivamente.
∗ Angústia existencial.
- Reconhecendo-se livre, o indivíduo dá-se conta de que encontra-se desamparado, ou seja, sem orientação ou alguma escala de valores universal em que se basear. O homem se angustia porque se vê compelido a fazer a escolha, e fazê-la, por sua vez, implica ser responsável por suas consequências. Além disso, a escolha não é um ato referente apenas àquilo que o indivíduo quer para si mesmo como valor, mas, sim, uma atribuição ecumênica. Escolhendo, o homem define aquilo que, ao seu ver, deveria ter validade geral. Nossa responsabilidade, por conseguinte, é muito maior do que poderíamos supor, porque ela envolve toda a humanidade.
∗ Enquanto o indivíduo de boa-fé é aquele que admite a responsabilidade por suas escolhas, o indivíduo de má-fé busca refugiar-se de sua própria liberdade, tentando evitar a angústia da sua condição de ser livre. Nega-se, então, a escolher, deixando que terceiros ou circunstâncias sejam responsáveis por isto.
∗ Críticas a Satre: A principal crítica à Sartre é o fato de que, sem uma razão ou pré-definição da essência do homem e da vida, não haveria uma moral, logo, “tudo seria permitido”.
Esta é, porém, justamente a ideia de Sartre: que tudo seja permitido, e que, por esta liberdade total, o homem saiba escolher o que lhe trará melhores consequências. Por isso, o existencialismo sartreano defende a moral laica, em que os valores humanos existam sem a necessidade de um Deus que os regule; que as escolhas morais não sejam determinadas pelo medo da punição divina, mas pela consciência da responsabilidade do homem.
Exercícios:
1. (Ufsj 2012) Sobre a interferência de Jean-Paul Sartre na filosofia do século XX, é CORRETO afirmar que ele:
a) reconhece a importância de Diderot, Voltaire e Kant e repercute a interferência positiva destes na noção de que cada homem é um exemplo particular no universo.
b) faz a inversão da noção essencialista ao apregoar que o Homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo e só após isso se define. Assim, não há natureza humana, pois não há Deus para concebê-la.
c) inaugura uma nova ordem político-social, segundo a qual o Homem nada mais é do que um projeto que se lança numa natureza essencialmente humana.
d) diz que ser ateu é mais coerente apesar de reconhecer no Homem uma virtu que o filia, definitivamente, a uma consciência a priori infinita.
2. (Ufsj 2012) “Subjetividade” e “intersubjetividade” são conceitos com os quais Sartre pontua o seu existencialismo. Nesse contexto, tais conceitos revelam que:
a) o cogito cartesiano desabou sobre o existencialismo na mesma proporção com que a virtu socrática precipitou-se sobre o materialismo dialético do século XX.
b) “Penso, logo existo” deve ser o ponto de partida de qualquer filosofia. Tal subjetividade faz com que o Homem não seja visto como objeto, o que lhe confere verdadeira dignidade. A descoberta de si mesmo o leva, necessariamente, à descoberta do outro, implicando uma intersubjetividade.
c) o Homem é dado, é unidade, é união e é intersubjetividade; portanto, a sua existência é agregadora e desapegada da tão apregoada subjetividade clássica, por isso mesmo tão crucial para Sartre.
d) não há um só lampejo de subjetividade que não tenha se reinaugurado na intersubjetividade, isto é, na idealidade que instrui as prerrogativas para se instalarem as escolhas do sujeito, definindo-o.
3. (Ufsj 2012) A angústia, para Jean-Paul Sartre, é:
a) tudo o que a influência de Shopenhauer determina em Sartre: a certeza da morte. O Homem pode ser livre para fazer suas escolhas, mas não tem como se livrar da decrepitude e do fim.
b) a nadificação de nossos projetos e a certeza de que a relação Homem X natureza humana é circunstancial, objetiva, e pode ser superada pelo simples ato de se fazer uma escolha.
c) a certificação de que toda a experiência humana é idealmente sensorial, objetivamente existencial e determinante para a vida e para a morte do Homem em si mesmo e em sua humanidade.
d) consequência da responsabilidade que o Homem tem sobre aquilo que ele é, sobre a sua liberdade, sobre as escolhas que faz, tanto de si como do outro e da humanidade, por extensão.
Gabarito:
1. B;
2. B;
3. D.
• Principais filósofos existencialistas: Martin Heidegger, Karl Jaspers, Gabriel Marcel e Jean Paul Sartre.
Jean-Paul Sartre:
∗ “A existência precede a essência”.
- Ateísmo de Sartre: De acordo com o pensamento religioso, nascemos da vontade divina e, portanto, seríamos pré-determinados a seguir um propósito; teríamos, desde sempre, uma essência, pois sempre existimos na consciência divina. Sartre tira o peso da existência dos ombros de Deus e o coloca sobre os ombros do homem. Quando nascemos, somos pura existência. Nosso nascimento é o marco zero. A partir daí, o homem é tutor do próprio destino e o único responsável por seus atos.
∗ Liberdade sartreana: A liberdade, para Sartre, representa a possibilidade de escolha. Só alcançamos a liberdade plena quando assumimos a autonomia de todas as escolhas de nossa vida, que devem ser benéficas tanto para nós quanto para outrem. Somos os únicos propulsores de todo o nosso êxito e os únicos culpados por todo o nosso fracasso.
- “Estamos condenados a ser livres”: Em síntese, estamos condenados porque não escolhemos existir, tampouco nossa condição de ser livre; porém livres, pois uma vez lançados no mundo, somos responsáveis por tudo aquilo que fizermos.
∗ Principal obra de Sartre: “O Ser e o Nada”.
- A característica tipicamente humana é o nada, um “espaço aberto”, aquilo que faz de nós um ente não estático, não compacto, acessível às possibilidades de mudança. Se o ser humano fosse um ser cheio, total, pleno, com uma essência definida, não poderia ter nem consciência nem liberdade.
- Não há uma natureza humana.
- Ser em-si e para-si: o ser em-si representa a plenitude do ser; o ente para-si é o nada, é as possibilidades do ser. Análogos aos conceitos aristotélicos de ato e potência, respectivamente.
∗ Angústia existencial.
- Reconhecendo-se livre, o indivíduo dá-se conta de que encontra-se desamparado, ou seja, sem orientação ou alguma escala de valores universal em que se basear. O homem se angustia porque se vê compelido a fazer a escolha, e fazê-la, por sua vez, implica ser responsável por suas consequências. Além disso, a escolha não é um ato referente apenas àquilo que o indivíduo quer para si mesmo como valor, mas, sim, uma atribuição ecumênica. Escolhendo, o homem define aquilo que, ao seu ver, deveria ter validade geral. Nossa responsabilidade, por conseguinte, é muito maior do que poderíamos supor, porque ela envolve toda a humanidade.
∗ Enquanto o indivíduo de boa-fé é aquele que admite a responsabilidade por suas escolhas, o indivíduo de má-fé busca refugiar-se de sua própria liberdade, tentando evitar a angústia da sua condição de ser livre. Nega-se, então, a escolher, deixando que terceiros ou circunstâncias sejam responsáveis por isto.
∗ Críticas a Satre: A principal crítica à Sartre é o fato de que, sem uma razão ou pré-definição da essência do homem e da vida, não haveria uma moral, logo, “tudo seria permitido”.
Esta é, porém, justamente a ideia de Sartre: que tudo seja permitido, e que, por esta liberdade total, o homem saiba escolher o que lhe trará melhores consequências. Por isso, o existencialismo sartreano defende a moral laica, em que os valores humanos existam sem a necessidade de um Deus que os regule; que as escolhas morais não sejam determinadas pelo medo da punição divina, mas pela consciência da responsabilidade do homem.
Exercícios:
1. (Ufsj 2012) Sobre a interferência de Jean-Paul Sartre na filosofia do século XX, é CORRETO afirmar que ele:
a) reconhece a importância de Diderot, Voltaire e Kant e repercute a interferência positiva destes na noção de que cada homem é um exemplo particular no universo.
b) faz a inversão da noção essencialista ao apregoar que o Homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo e só após isso se define. Assim, não há natureza humana, pois não há Deus para concebê-la.
c) inaugura uma nova ordem político-social, segundo a qual o Homem nada mais é do que um projeto que se lança numa natureza essencialmente humana.
d) diz que ser ateu é mais coerente apesar de reconhecer no Homem uma virtu que o filia, definitivamente, a uma consciência a priori infinita.
2. (Ufsj 2012) “Subjetividade” e “intersubjetividade” são conceitos com os quais Sartre pontua o seu existencialismo. Nesse contexto, tais conceitos revelam que:
a) o cogito cartesiano desabou sobre o existencialismo na mesma proporção com que a virtu socrática precipitou-se sobre o materialismo dialético do século XX.
b) “Penso, logo existo” deve ser o ponto de partida de qualquer filosofia. Tal subjetividade faz com que o Homem não seja visto como objeto, o que lhe confere verdadeira dignidade. A descoberta de si mesmo o leva, necessariamente, à descoberta do outro, implicando uma intersubjetividade.
c) o Homem é dado, é unidade, é união e é intersubjetividade; portanto, a sua existência é agregadora e desapegada da tão apregoada subjetividade clássica, por isso mesmo tão crucial para Sartre.
d) não há um só lampejo de subjetividade que não tenha se reinaugurado na intersubjetividade, isto é, na idealidade que instrui as prerrogativas para se instalarem as escolhas do sujeito, definindo-o.
3. (Ufsj 2012) A angústia, para Jean-Paul Sartre, é:
a) tudo o que a influência de Shopenhauer determina em Sartre: a certeza da morte. O Homem pode ser livre para fazer suas escolhas, mas não tem como se livrar da decrepitude e do fim.
b) a nadificação de nossos projetos e a certeza de que a relação Homem X natureza humana é circunstancial, objetiva, e pode ser superada pelo simples ato de se fazer uma escolha.
c) a certificação de que toda a experiência humana é idealmente sensorial, objetivamente existencial e determinante para a vida e para a morte do Homem em si mesmo e em sua humanidade.
d) consequência da responsabilidade que o Homem tem sobre aquilo que ele é, sobre a sua liberdade, sobre as escolhas que faz, tanto de si como do outro e da humanidade, por extensão.
Gabarito:
1. B;
2. B;
3. D.
26.3.14
Pré-Modernismo
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18:38
• O Pré-Modernismo situa-se, aproximadamente, nas duas primeiras décadas do séc. XX, precedendo o movimento modernista de 22.
• Não corresponde a uma escola literária, mas sim a um confluir de escritores que, não correspondendo a nenhuma das estéticas de fins do século XIX, tiveram uma produção de impacto, apresentando novas vertentes estilísticas e/ou temáticas em nossa literatura.
• Lima Barreto – sua literatura é de denúncia de desigualdades sociais e preconceitos, de temáticas que retratam aspectos mais populares da sociedade e da construção de um projeto de país utópico, como bem retratadas em sua obra maior O triste fim de Policarpo Quaresma.
• João do Rio – escreveu crônicas criticando severamente as transformações pelas quais o Rio passava. Segundo ele, a título de modernidade, retiravam da cidade sua verdadeira alma.
• Augusto dos Anjos – um caso único e de difícil classificação estética. Vocabulário e terminologia de viés cientificista e muito pouco usual na tradição poética, como cuspe, vômito, escarro e vermes; visão de mundo niilista.
• Euclides da Cunha – Os Sertões, marco introdutório da temática do Nordeste, é uma produção que une o tom literário ao apuro jornalístico, sobretudo em suas descrições e caracterizações do contexto da Guerra de Canudos.
• Monteiro Lobato – foi autor atento às grandes questões do país. É seu o personagem Jeca Tatu, até hoje tomado como certo estereótipo caricatural do caipira brasileiro.
• Características gerais:
> Apesar de alguns conservadorismos, são obras inovadoras, que apresentam uma ruptura com o academismo;
> A denúncia da realidade brasileira, negando o Brasil literário herdado de Romantismo e Parnasianismo;
> Regionalismo, montando-se um vasto painel brasileiro: o Norte e Nordeste com Euclides da Cunha; o Vale do Paraíba e o interior paulista com Monteiro Lobato; o Espírito do Santo com Graça Aranha; o subúrbio carioca com Lima Barreto;
> Os tipos humanos marginalizados: o sertanejo nordestino, o caipira, os funcionários públicos, os mulatos;
> Uma ligação com fatos políticos, econômicos e sociais contemporâneos, diminuindo a distância entre a realidade e a ficção.
> Acentuado nacionalismo - exemplo Policarpo Quaresma.
> Sincretismo estético - Neo-Realismo, Neoparnasianismo, Neo-Simbolismo.
> Linguagem mais simples e coloquial com o objetivo de combater o rebuscamento e o pedantismo.
Os Sertões
> Obra de denúncia social impregnada de correntes naturalistas e deterministas, como observado na tripartição do livro:
> A Terra (meio) => análise do condicionamento geográfico; o clima exerce papel preponderante na formação do meio e do homem.
> O Homem (raça) => análise da miscigenação. Sertanejo é descrito como “Hércules-Quasímodo”, numa união de aspectos heroicos, a força e a bravura de Hércules, com a aparência feia, bruta e desengonçada de Quasímodo.
> A Luta (momento histórico) => descrição do conflito sangrento entre o povoado e a civilização urbana. Destruição dos sertanejos.
• Não corresponde a uma escola literária, mas sim a um confluir de escritores que, não correspondendo a nenhuma das estéticas de fins do século XIX, tiveram uma produção de impacto, apresentando novas vertentes estilísticas e/ou temáticas em nossa literatura.
• Lima Barreto – sua literatura é de denúncia de desigualdades sociais e preconceitos, de temáticas que retratam aspectos mais populares da sociedade e da construção de um projeto de país utópico, como bem retratadas em sua obra maior O triste fim de Policarpo Quaresma.
• João do Rio – escreveu crônicas criticando severamente as transformações pelas quais o Rio passava. Segundo ele, a título de modernidade, retiravam da cidade sua verdadeira alma.
• Augusto dos Anjos – um caso único e de difícil classificação estética. Vocabulário e terminologia de viés cientificista e muito pouco usual na tradição poética, como cuspe, vômito, escarro e vermes; visão de mundo niilista.
• Euclides da Cunha – Os Sertões, marco introdutório da temática do Nordeste, é uma produção que une o tom literário ao apuro jornalístico, sobretudo em suas descrições e caracterizações do contexto da Guerra de Canudos.
• Monteiro Lobato – foi autor atento às grandes questões do país. É seu o personagem Jeca Tatu, até hoje tomado como certo estereótipo caricatural do caipira brasileiro.
• Características gerais:
> Apesar de alguns conservadorismos, são obras inovadoras, que apresentam uma ruptura com o academismo;
> A denúncia da realidade brasileira, negando o Brasil literário herdado de Romantismo e Parnasianismo;
> Regionalismo, montando-se um vasto painel brasileiro: o Norte e Nordeste com Euclides da Cunha; o Vale do Paraíba e o interior paulista com Monteiro Lobato; o Espírito do Santo com Graça Aranha; o subúrbio carioca com Lima Barreto;
> Os tipos humanos marginalizados: o sertanejo nordestino, o caipira, os funcionários públicos, os mulatos;
> Uma ligação com fatos políticos, econômicos e sociais contemporâneos, diminuindo a distância entre a realidade e a ficção.
> Acentuado nacionalismo - exemplo Policarpo Quaresma.
> Sincretismo estético - Neo-Realismo, Neoparnasianismo, Neo-Simbolismo.
> Linguagem mais simples e coloquial com o objetivo de combater o rebuscamento e o pedantismo.
Os Sertões
> Obra de denúncia social impregnada de correntes naturalistas e deterministas, como observado na tripartição do livro:
> A Terra (meio) => análise do condicionamento geográfico; o clima exerce papel preponderante na formação do meio e do homem.
> O Homem (raça) => análise da miscigenação. Sertanejo é descrito como “Hércules-Quasímodo”, numa união de aspectos heroicos, a força e a bravura de Hércules, com a aparência feia, bruta e desengonçada de Quasímodo.
> A Luta (momento histórico) => descrição do conflito sangrento entre o povoado e a civilização urbana. Destruição dos sertanejos.
25.3.14
Região Nordeste
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18:41
• Sub-Regiões nordestinas
Devido à diversidade natural, política e econômica da região nordeste, ela é dividida em 4 sub-regiões:
1 – Zona da Mata
2 – Agreste
3 – Sertão
4 – Meio-norte
1) Zona da Mata
∗ Ocupa a faixa litorânea do nordeste.
∗ Clima – Tropical úmido ou litorâneo, possuem temperaturas elevadas e chuvas abundantes em todo o ano.
∗ Vegetação – Mata Atlântica, possuem árvores altas, densamente distribuídas, copas entrelaçadas e etc.
∗ Relevo – Formada por planícies e tabuleiros.
∗ Hidrografia – É formada por pequenos rios que nascem nas serras e planaltos de leste e sudeste e desaguam no oceano atlântico.
2) Agreste
∗ Faixa de transição entre a Zona da Mata e o Sertão.
∗ Apresenta características mescladas das duas sub-regiões.
∗ Clima – Nem tão seco e nem tão úmido, predomina o clima tropical semiúmido.
∗ Vegetação – Mata tropical e a caatinga.
∗ Relevo – Formado por planaltos e serras. O mais importante deles é o planalto da Borborema.
∗ Hidrografia – A maior parte dos rios do agreste são temporários, ou seja, secam durante as estiagens.
3) Sertão
∗ É a maior sub-região nordestina.
∗ Clima – Tropical semiárido, marcado principalmente pelas longas estiagens.
∗ Vegetação – Predomina a caatinga, típica de lugares secos, caracterizada pelas cactáceas.
∗ Relevo – Predomina a depressão sertaneja e a do São Francisco.
∗ Hidrografia – A maioria dos rios da região são temporários. A maior bacia da região, a do Rio São Francisco, que banha a região.
4) Meio-Norte
∗ Transição entre o nordeste e a Amazônia.
∗ Clima – Predomina o clima Equatorial, principalmente no Maranhão. Grandes índices de chuva e temperaturas elevadas.
∗ Vegetação – Encontramos na região a Caatinga, o Cerrado, Mata de Cocais e, por fim, a Floresta Amazônica.
∗ Relevo – Predominam os planaltos e as chapadas da bacia do Parnaíba.
∗ Hidrografia – A região é drenada por inúmeros rios, todos perenes, que formam a bacia do Parnaíba.
• Polígono das secas => Região reconhecida pelo governo federal, desde 1936, como sujeita a sucessivas estiagens e para a qual devem ser planejadas políticas específicas contra as secas.
• “Indústria da Seca” => É o capital que se obtém pelo desvio do dinheiro público que deveria ser destinado à construção de açudes, levando água à população mais pobre e amenizando as desigualdades das áreas da seca.
• Transposição do Rio São Francisco => Um dos grandes projetos de irrigação de terras do Sertão nordestino prevê a transposição das águas do São Francisco, levando as suas águas aos locais mais secos do Sertão. Esse projeto gera forte polêmica entre técnicos, ambientalistas e políticos, pois a transposição pode gerar problemas na produção de energia elétrica pelas usinas da região e outros riscos ainda não conhecidos.
• Espaço Colonial
∗ Região de ocupação mais antiga, desde a chegada dos colonizadores. Seu espaço foi organizado em torno da atividade canavieira.
∗ As primeiras cidades surgiram da necessidade de proteção do território da colônia.
• O Canavial e a organização do espaço
∗ A produção da cana-de-açúcar proporcionou poder político e econômico à região.
∗ A pecuária foi utilizada para iniciar a ocupação do interior no nordeste.
∗ A cana foi produzida na região porque nela havia os requisitos necessários para o seu plantio, tais como: clima litorâneo úmido, solo fértil (Massapé) e proximidade com o mar (escoamento).
∗ Crise da cana – final do século XVII => concorrência das Antilhas (preços mais baixos).
∗ Crise do algodão – século XIX => concorrência dos EUA.
∗ Enquanto essas atividades entravam em forte crise, a mineração passou a ser desenvolvida fortemente na região sudeste.
• Organização do espaço nas sub-regiões
∗ O Nordeste representa 18% do território do Brasil, com cerca de 51 milhões de habitantes, concentrados em sua maioria na Zona da Mata.
∗ Os indicadores sociais demonstram grandes desigualdades verificadas entre regiões e no interior de uma mesma área.
1) Zona da Mata
∗ Essa área foi intensamente explorada economicamente e, por esta razão, houve um largo desaparecimento da mata atlântica.
∗ Concentra a maior parte das capitais e grandes cidades do nordeste, bem como a maior parte da população e a maior densidade demográfica.
∗ É a região mais desenvolvida e industrializada do nordeste, mas também sofre com muitos problemas sociais, como: forte desemprego, salários reduzidos e etc.
∗ A Zona da Mata pode ser dividida em 3 áreas:
- Zona da Mata Açucareira – corresponde a área produtora de cana-de-açúcar, do Rio Grande do Norte ao norte da Bahia.
- Zona da Mata Cacaueira – Corresponde ao sul da Bahia, com destaque para a cidade de Ilhéus. Forte produtora de Cacau, sendo responsável por 65% da produção brasileira.
- Recôncavo Baiano – corresponde a vários municípios em torno de Salvador. Importante polo industrial e berço de atividades extrativas.
2) Agreste
∗ Predominam as atividades primárias em minifúndios policultores e atividades ligadas a pecuária leiteira.
∗ Atividade industrial crescente.
∗ Algumas cidades importantes: Feira de Santana, Caruaru e Campina Grande.
3) Meio-Norte
∗ Predominam as atividades primárias, em especial o extrativismo vegetal (Carnaúba e babaçu) e o extrativismo mineral. Pratica-se também a pecuária e a agricultura.
4) Sertão
∗ A pecuária extensiva e a agricultura comercial de frutas, café, algodão, soja, milho, feijão, arroz e mandioca são as principais atividades econômicas do sertão.
∗ As áreas irrigadas do sertão são muito importantes. São elas: Vale do Açu (RN), Polo Juazeiro (BA) – Petrolina (PE), Oeste da Bahia.
• O crescimento econômico => A economia nordestina vem apresentando, nos últimos anos, um crescimento em todos os setores devido a um processo de integração cada vez maior da região com as demais e com outros países.
• Atividades econômicas
∗ Atividades ligadas ao setor primário (agricultura e pecuária), setor secundário (indústria) e setor terciário (comércio e serviços).
∗ Os setores secundário e terciário são os que empregam a maior parte da população economicamente ativa (PEA), com destaque para o secundário pelos seguintes fatores:
- Isenção de impostos;
- Cessão de terrenos;
- Investimento em infraestrutura;
- Descontos nos pagamentos de produtos e serviços;
- Mão-de-obra barata;
- Proximidade aos portos e facilidade na exportação.
• Serviços
∗ Em 2000, correspondiam a 55% do PIB da região.
∗ Destaca-se o turismo na região devido as belezas naturais existentes, em especial as praias.
• Indicadores sociais
∗ Nos últimos anos, os indicadores sociais do Nordeste tiveram uma melhora, assim como os do Brasil em geral. Mesmo assim, a região apresenta profundas desigualdades e os mais baixos indicadores sociais do país.
∗ Entre os motivos que levam os aspectos sociais a terem esse desempenho, destaca-se a concentração de renda e de terra nas mãos de poucos e a aplicação inadequada dos investimentos públicos em benefício de latifundiários, empresários e políticos, e não da maioria da população.
Devido à diversidade natural, política e econômica da região nordeste, ela é dividida em 4 sub-regiões:
1 – Zona da Mata
2 – Agreste
3 – Sertão
4 – Meio-norte
1) Zona da Mata
∗ Ocupa a faixa litorânea do nordeste.
∗ Clima – Tropical úmido ou litorâneo, possuem temperaturas elevadas e chuvas abundantes em todo o ano.
∗ Vegetação – Mata Atlântica, possuem árvores altas, densamente distribuídas, copas entrelaçadas e etc.
∗ Relevo – Formada por planícies e tabuleiros.
∗ Hidrografia – É formada por pequenos rios que nascem nas serras e planaltos de leste e sudeste e desaguam no oceano atlântico.
2) Agreste
∗ Faixa de transição entre a Zona da Mata e o Sertão.
∗ Apresenta características mescladas das duas sub-regiões.
∗ Clima – Nem tão seco e nem tão úmido, predomina o clima tropical semiúmido.
∗ Vegetação – Mata tropical e a caatinga.
∗ Relevo – Formado por planaltos e serras. O mais importante deles é o planalto da Borborema.
∗ Hidrografia – A maior parte dos rios do agreste são temporários, ou seja, secam durante as estiagens.
3) Sertão
∗ É a maior sub-região nordestina.
∗ Clima – Tropical semiárido, marcado principalmente pelas longas estiagens.
∗ Vegetação – Predomina a caatinga, típica de lugares secos, caracterizada pelas cactáceas.
∗ Relevo – Predomina a depressão sertaneja e a do São Francisco.
∗ Hidrografia – A maioria dos rios da região são temporários. A maior bacia da região, a do Rio São Francisco, que banha a região.
4) Meio-Norte
∗ Transição entre o nordeste e a Amazônia.
∗ Clima – Predomina o clima Equatorial, principalmente no Maranhão. Grandes índices de chuva e temperaturas elevadas.
∗ Vegetação – Encontramos na região a Caatinga, o Cerrado, Mata de Cocais e, por fim, a Floresta Amazônica.
∗ Relevo – Predominam os planaltos e as chapadas da bacia do Parnaíba.
∗ Hidrografia – A região é drenada por inúmeros rios, todos perenes, que formam a bacia do Parnaíba.
• Polígono das secas => Região reconhecida pelo governo federal, desde 1936, como sujeita a sucessivas estiagens e para a qual devem ser planejadas políticas específicas contra as secas.
• “Indústria da Seca” => É o capital que se obtém pelo desvio do dinheiro público que deveria ser destinado à construção de açudes, levando água à população mais pobre e amenizando as desigualdades das áreas da seca.
• Transposição do Rio São Francisco => Um dos grandes projetos de irrigação de terras do Sertão nordestino prevê a transposição das águas do São Francisco, levando as suas águas aos locais mais secos do Sertão. Esse projeto gera forte polêmica entre técnicos, ambientalistas e políticos, pois a transposição pode gerar problemas na produção de energia elétrica pelas usinas da região e outros riscos ainda não conhecidos.
• Espaço Colonial
∗ Região de ocupação mais antiga, desde a chegada dos colonizadores. Seu espaço foi organizado em torno da atividade canavieira.
∗ As primeiras cidades surgiram da necessidade de proteção do território da colônia.
• O Canavial e a organização do espaço
∗ A produção da cana-de-açúcar proporcionou poder político e econômico à região.
∗ A pecuária foi utilizada para iniciar a ocupação do interior no nordeste.
∗ A cana foi produzida na região porque nela havia os requisitos necessários para o seu plantio, tais como: clima litorâneo úmido, solo fértil (Massapé) e proximidade com o mar (escoamento).
∗ Crise da cana – final do século XVII => concorrência das Antilhas (preços mais baixos).
∗ Crise do algodão – século XIX => concorrência dos EUA.
∗ Enquanto essas atividades entravam em forte crise, a mineração passou a ser desenvolvida fortemente na região sudeste.
• Organização do espaço nas sub-regiões
∗ O Nordeste representa 18% do território do Brasil, com cerca de 51 milhões de habitantes, concentrados em sua maioria na Zona da Mata.
∗ Os indicadores sociais demonstram grandes desigualdades verificadas entre regiões e no interior de uma mesma área.
1) Zona da Mata
∗ Essa área foi intensamente explorada economicamente e, por esta razão, houve um largo desaparecimento da mata atlântica.
∗ Concentra a maior parte das capitais e grandes cidades do nordeste, bem como a maior parte da população e a maior densidade demográfica.
∗ É a região mais desenvolvida e industrializada do nordeste, mas também sofre com muitos problemas sociais, como: forte desemprego, salários reduzidos e etc.
∗ A Zona da Mata pode ser dividida em 3 áreas:
- Zona da Mata Açucareira – corresponde a área produtora de cana-de-açúcar, do Rio Grande do Norte ao norte da Bahia.
- Zona da Mata Cacaueira – Corresponde ao sul da Bahia, com destaque para a cidade de Ilhéus. Forte produtora de Cacau, sendo responsável por 65% da produção brasileira.
- Recôncavo Baiano – corresponde a vários municípios em torno de Salvador. Importante polo industrial e berço de atividades extrativas.
2) Agreste
∗ Predominam as atividades primárias em minifúndios policultores e atividades ligadas a pecuária leiteira.
∗ Atividade industrial crescente.
∗ Algumas cidades importantes: Feira de Santana, Caruaru e Campina Grande.
3) Meio-Norte
∗ Predominam as atividades primárias, em especial o extrativismo vegetal (Carnaúba e babaçu) e o extrativismo mineral. Pratica-se também a pecuária e a agricultura.
4) Sertão
∗ A pecuária extensiva e a agricultura comercial de frutas, café, algodão, soja, milho, feijão, arroz e mandioca são as principais atividades econômicas do sertão.
∗ As áreas irrigadas do sertão são muito importantes. São elas: Vale do Açu (RN), Polo Juazeiro (BA) – Petrolina (PE), Oeste da Bahia.
• O crescimento econômico => A economia nordestina vem apresentando, nos últimos anos, um crescimento em todos os setores devido a um processo de integração cada vez maior da região com as demais e com outros países.
• Atividades econômicas
∗ Atividades ligadas ao setor primário (agricultura e pecuária), setor secundário (indústria) e setor terciário (comércio e serviços).
∗ Os setores secundário e terciário são os que empregam a maior parte da população economicamente ativa (PEA), com destaque para o secundário pelos seguintes fatores:
- Isenção de impostos;
- Cessão de terrenos;
- Investimento em infraestrutura;
- Descontos nos pagamentos de produtos e serviços;
- Mão-de-obra barata;
- Proximidade aos portos e facilidade na exportação.
• Serviços
∗ Em 2000, correspondiam a 55% do PIB da região.
∗ Destaca-se o turismo na região devido as belezas naturais existentes, em especial as praias.
• Indicadores sociais
∗ Nos últimos anos, os indicadores sociais do Nordeste tiveram uma melhora, assim como os do Brasil em geral. Mesmo assim, a região apresenta profundas desigualdades e os mais baixos indicadores sociais do país.
∗ Entre os motivos que levam os aspectos sociais a terem esse desempenho, destaca-se a concentração de renda e de terra nas mãos de poucos e a aplicação inadequada dos investimentos públicos em benefício de latifundiários, empresários e políticos, e não da maioria da população.
Era Vargas (1930 - 1945)
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15:01
Governo provisório (1930 - 1934)
• Populismo => fenômeno que garante políticas paliativas para o controle das massas. O líder se apresenta como um representante do povo, e com a intervenção do Estado, cria políticas públicas voltadas para classes populares.
• “Cidadania regulada” => diz respeito à figura do pelego, que significava o controle dos sindicatos pelo Estado, colocando neles pessoas de sua confiança. Desta forma, não havia, na verdade, uma liberdade de organização dos trabalhadores.
• Medidas:
> Renegocia os acordos de pagamentos de dívidas externas;
> Investe na industrialização de base;
> Cria dois novos ministérios – o do Trabalho, Indústria e Comércio e o da Educação e Saúde Pública;
> Criou o Conselho Nacional do Café (CNC) para resolver a crise do setor cafeeiro, além de comprar e queimar milhões de sacas de café para elevar o preço do produto.
• Movimento Constitucionalista (1932) => Manifestações populares em SP deflagram uma luta armada em prol da criação de uma Constituição, pois, passados dois anos do governo de Vargas, ainda não havia uma.
• Código Eleitoral de 1932 => voto secreto, voto feminino, extensão do voto aos maiores de 18 anos (não mais 21) e Justiça Eleitoral.
• Constituição de 1934:
> Direitos políticos: mantinha os direitos do Código Eleitoral de 1932, mas continuavam sem direitos a voto analfabetos, mendigos e militares. Eleições para presidente diretas, com exceção da próxima, que seria escolha da Assembleia Constituinte.
> Extinção do cargo de vice-presidente.
> Direitos sociais: ensino primário gratuito e obrigatório.
> Legislação trabalhista: salário mínimo, jornada de trabalho de oito horas diárias, férias anuais remuneradas, indenização por demissão sem justa causa, regulamentação do trabalho infantil e feminino e direito à aposentadoria.
Governo Constitucional (1934 - 1937)
• Polarização ideológica: Aliança Integralista Brasileira (nazi-fascista; líder Plínio Salgado; “Deus, Pátria e Família”; chamados “Camisas Verdes”) x Aliança Nacional Libertadora (socialista-comunista; líder Luís Carlos Prestes; nacionalização e reforma agrária; chamados “aliancistas”).
• Intentona Comunista (1935): A revolução liderada por Prestes e Olga Benário, entre outros militantes consagrados, previa uma revolução militar que implicava em tomar o poder dos quartéis e derrubar o governo à força. Vargas notifica que o serviço secreto do Exército descobrira o Plano Cohen, plano fictício atribuído aos comunistas que pretendiam tomar o poder no Brasil. Como resultado, prendeu e torturou todos os integrantes próximos a Prestes e deportou Olga aos nazistas.
• Em nome do combate ao “perigo comunista”, Vargas decretou estado de guerra, fechou o Congresso Nacional e instaurou a ditadura, dando inicio ao Estado Novo.
• Populismo => fenômeno que garante políticas paliativas para o controle das massas. O líder se apresenta como um representante do povo, e com a intervenção do Estado, cria políticas públicas voltadas para classes populares.
• “Cidadania regulada” => diz respeito à figura do pelego, que significava o controle dos sindicatos pelo Estado, colocando neles pessoas de sua confiança. Desta forma, não havia, na verdade, uma liberdade de organização dos trabalhadores.
• Medidas:
> Renegocia os acordos de pagamentos de dívidas externas;
> Investe na industrialização de base;
> Cria dois novos ministérios – o do Trabalho, Indústria e Comércio e o da Educação e Saúde Pública;
> Criou o Conselho Nacional do Café (CNC) para resolver a crise do setor cafeeiro, além de comprar e queimar milhões de sacas de café para elevar o preço do produto.
• Movimento Constitucionalista (1932) => Manifestações populares em SP deflagram uma luta armada em prol da criação de uma Constituição, pois, passados dois anos do governo de Vargas, ainda não havia uma.
• Código Eleitoral de 1932 => voto secreto, voto feminino, extensão do voto aos maiores de 18 anos (não mais 21) e Justiça Eleitoral.
• Constituição de 1934:
> Direitos políticos: mantinha os direitos do Código Eleitoral de 1932, mas continuavam sem direitos a voto analfabetos, mendigos e militares. Eleições para presidente diretas, com exceção da próxima, que seria escolha da Assembleia Constituinte.
> Extinção do cargo de vice-presidente.
> Direitos sociais: ensino primário gratuito e obrigatório.
> Legislação trabalhista: salário mínimo, jornada de trabalho de oito horas diárias, férias anuais remuneradas, indenização por demissão sem justa causa, regulamentação do trabalho infantil e feminino e direito à aposentadoria.
Governo Constitucional (1934 - 1937)
• Polarização ideológica: Aliança Integralista Brasileira (nazi-fascista; líder Plínio Salgado; “Deus, Pátria e Família”; chamados “Camisas Verdes”) x Aliança Nacional Libertadora (socialista-comunista; líder Luís Carlos Prestes; nacionalização e reforma agrária; chamados “aliancistas”).
• Intentona Comunista (1935): A revolução liderada por Prestes e Olga Benário, entre outros militantes consagrados, previa uma revolução militar que implicava em tomar o poder dos quartéis e derrubar o governo à força. Vargas notifica que o serviço secreto do Exército descobrira o Plano Cohen, plano fictício atribuído aos comunistas que pretendiam tomar o poder no Brasil. Como resultado, prendeu e torturou todos os integrantes próximos a Prestes e deportou Olga aos nazistas.
• Em nome do combate ao “perigo comunista”, Vargas decretou estado de guerra, fechou o Congresso Nacional e instaurou a ditadura, dando inicio ao Estado Novo.
República Velha (1889 - 1930)
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14:58
República Velha
• Embasada no Positivismo e no Darwinismo Social.
• Positivismo => defendia um Poder Executivo forte e um Estado intervencionista. Bandeira – “Ordem e Progresso”.
• Darwinismo Social => justificativa da superioridade branca sobre os negros, que, mesmo após a abolição da escravidão em 1888, permaneceram à margem da sociedade brasileira.
• É um período no qual o Estado é governado por pequenos grupos (oligarquia).
1) República da Espada (1889 – 1894)
• Deodoro da Fonseca (1889 – nov. 1891)
> Governo provisório (1889 – fev. 1891)
∗ O líder do exército Deodoro da Fonseca assume de maneira indireta e centralizada.
∗ Transformação das províncias em estados, de acordo com o princípio Federalista.
∗ POLÍTICA DO ENCILHAMENTO => com o intuito de estimular a industrialização e aquecer a economia, o Ministro da Fazenda Rui Barbosa libera empréstimos pessoais por bancos e aumenta o dinheiro em circulação => surto inflacionário e desvalorização – crise econômica.
∗ Convocação de uma Assembleia Constituinte.
∗ Constituição de 1891:
− Modelo político vertical, influenciado pela constituição dos EUA x modelo cultural influenciado pelas nações europeias.
− Mandato presidencial de 4 anos;
− Estabelecimento de 3 poderes: executivo, legislativo e judiciário;
− Separação Igreja x Estado – Estado Laico;
− Instituição do casamento civil, certidão de nascimento e óbito;
− Voto universal, aberto, masculino aos maiores de 21 anos, exceto analfabetos e soldados.
> Governo constitucional (fev. 1891 – nov. 1891)
∗ Depois de promulgada a Constituição, a Assembleia se transforma em Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado), que elegeria o primeiro presidente de forma indireta.
∗ Congresso lança “Lei das Responsabilidades”, projeto de lei que limitaria os poderes do presidente. Sob esta ameaça, Deodoro da Fonseca fecha o Congresso em uma tentativa de golpe.
∗ 1a. REVOLTA DA ARMADA => Marinha aponta os canhões para a cidade do Rio de Janeiro, ameaçando bombardeá-la. Para evitar uma guerra civil, Deodoro da Fonseca renuncia em 23.nov.1891.
• Floriano Peixoto (1891 – 1894)
> Floriano Peixoto assume como vice de Deodoro da Fonseca, recusando-se a convocar novas eleições à presidência como previa a Constituição.
> Apoio popular => redução dos alugueis para os operários, redução do preço da carne (baixando-lhe o imposto) e de outros gêneros alimentícios de 1a necessidade.
> REVOLUÇÃO FEDERALISTA (RS – 1893 – 1895) => o então governador do RS, Borges de Medeiros, era republicano, ou seja, defendia um governo estadual forte. Os federalistas do RS, que defendiam maior centralização do Estado, esperavam o apoio de Floriano para depor Medeiros. Entretanto, Floriano alia-se a ele e tem início a Revolução, na qual os federalistas tentam, sem sucesso, depor a força o governador.
> 2a. REVOLTA DA ARMADA => estendeu-se até Santa Catarina, articulando-se com a Revolta Federalista, e envolveu diversos bombardeios justamente porque Floriano Peixoto desrespeitou a Constituição para se efetivar na presidência.
2) República Oligárquica (1894 – 1930)
• Coronelismo => sistema de acordos entre o governo estadual e os coronéis, que, em função de seu poderio econômico, dominavam a política local e impunham sua autoridade por violência. Desta forma, garantiam o chamado “voto de cabresto”, pois, uma vez que o voto não era secreto, estava sujeito a manipulações por ameaças.
• Política do Café com Leite => alternância na presidência de candidatos de São Paulo e Minas Gerais, estados que detinham maior produção de café e leite, respectivamente.
“Café com café” – MG era também o segundo maior produtor de café e a maior bancada no Congresso.
• Política dos Governadores => apoio recíproco entre o nível federal e estadual; significava o respaldo dos governadores na eleição de Deputados e Senadores, que, por sua vez, apoiavam o Presidente da Republica. Em troca, o presidente oferecia recursos aos estados. Tal prática consolidava a hegemonia dos grupos ligados à agricultura.
• Prudente de Morais (1894 – 1898)
> 1˚ presidente civil eleito.
> GUERRA DE CANUDOS:
∗ Quadro de miséria nordestina em virtude da decadência da lavoura açucareira e as tão comuns secas.
∗ Antônio Conselheiro => figura que surge em meio à miséria local e às injustiças sociais e passa a realizar pregações em algumas regiões do sertão. Caráter messiânico => líder carismático e religioso enviado por uma entidade superior para trazer a vitória do bem contra o mal e corrigir o mundo.
∗ Antônio Conselheiro funda Canudos, uma espécie de sociedade alternativa na qual a terra era comunitariamente ocupada e os sertanejos lutavam contra a dominação e a exploração dos coronéis.
∗ As autoridades da época temiam que essa comunidade servisse de modelo para outras e, como forma de desmoralizar o povoado, difundiam a ideia de que lá viviam fanáticos religiosos e monarquistas.
∗ 4 expedições são necessárias para destruir Canudos, episódio narrado em “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, como um verdadeiro genocídio. Estas expedições desgastam a imagem de Prudente de Morais, que fracassa várias vezes em conter um “foco monarquista”.
• Campos Sales (1898 – 1902)
> Objetivos => conter a crise econômica, consolidar a liderança dos civis e fortalecer as vinculações entre o governo central e dos estados.
• Rodrigues Alves (1902 – 1906)
> Reforma urbana do RJ – engenheiro e prefeito da cidade Pereira Passos.
> “Bota-abaixo” => inspirado na reforma de Paris, planejou abrir largas avenidas cortando o centro. Para isso, centenas de casarões foram demolidos e a população foi obrigada a abandonar os cortiços => favelas.
> A Campanha Sanitarista de Oswaldo Cruz => o médico foi contratado para tratar do problema das epidemias de peste e de febre amarela. Após resolvê-lo, voltou-se à varíola, aprovando a vacinação obrigatória da população contra a doença.
> REVOLTA DA VACINA (1904):
∗ Estopins: falta de habitação (causada pela reurbanização da cidade), impopularidade do governo e a obrigatoriedade da vacina sem que os benefícios da mesma tivessem sido esclarecidos.
∗ Enfrentamentos com a polícia, bondes foram virados, lojas depredadas, tiroteios nas ruas, mortos, feridos, e muitas prisões. Diante disso, o governo revogou a obrigatoriedade da vacina.
> CONVÊNIO DE TAUBATÉ (1906): superprodução e queda do preço do café. Os governadores de SP, MG e RJ assumem, então, a responsabilidade de comprar o estoque do café produzido a fim de retirá-lo do mercado e aumentar seu preço.
• REVOLTA DA CHIBATA (1910): os marujos eram submetidos a condições insalubres de trabalho e ao regime da chibata. Após um marinheiro ter recebido 250 chibatas, seus companheiros, liderados por João Cândido, se rebelam. Congresso faz negociações e aceita as reivindicações dos marinheiros, porém não cumpre o acordo e contém violentamente a nova revolta realizada na Ilha das Cobras. Muitos morreram ou foram exilados.
• CONTESTADO (1912-1916): ocorreu em uma região disputada entre Paraná e Santa Catarina. Um grupo norte-americano começa a construção de uma estrada de ferro e, para isso, expulsa os sertanejos que ali viviam. Além disso, quando a construção termina, 8 mil homens ficam desempregados. Sem terras, esses sertanejos da região do Contestado, sob o líder religioso João Maria, fundam alguns povoados. Por não seguirem as ordens do governo republicano, tiveram o mesmo fim que Canudos: arrasados por militares.
• CANGAÇOS – Banditismo social.
• MOVIMENTOS OPERÁRIOS (1917): Após a 1a Guerra Mundial, a dificuldade na exportação para os países beligerantes e na importação de produtos industrializados fez com que os preços internos aumentassem. Entretanto, o salário dos trabalhadores não acompanhou este aumento, o que provocou uma série de manifestações. Em 1917, após a morte de um manifestante, instaurou-se em São Paulo uma greve geral.
Reivindicações: aumento salarial, fim do trabalho para menores de 14 anos, fim do trabalho noturno para mulheres e menores de 18, jornada de trabalho de 8 horas diárias e redução dos alugueis.
Conclusão: 20% de aumento salarial sem dispensa dos grevistas e crescimento de correntes anarquistas e comunistas.
• MOVIMENTO TENENTISTA
∗ Causas: descontentamento com a corrupção do governo federal (fraudes eleitorais, política dos governadores e coronelismo); falta de armamento, cavalos, medicamentos, etc no Exército; nomeação de um civil para o Ministério da Guerra.
∗ 18 do Forte: tentando evitar a posse do mineiro Artur Bernardes, os revoltosos planejam a sublevação dos fortes do RJ. Em 5 de Julho, tomam o Forte de Copacabana e, isolados e bombardeados, todos os soldados deixam o movimento, com exceção de 17 e um civil que enfrentam as tropas do governo. 2 sobrevivem.
∗ Revolução Paulista de 1924: após os 18 do Forte, tenentes de várias capitais se mobilizaram em novas tentativas de desintegrar a política vigente. Em 5 de Julho de 1924, inicia-se o movimento em SP, mas, cercados, os soldados partem em direção ao PR. No mesmo ano, eclode no RS uma revolta tenentista liderada por Luís Carlos Prestes e Siqueira Campos, que acabam também fugindo para o PR. No ano seguinte, as colunas tenentistas gaúcha e paulista se encontram e formam a Coluna Prestes-Miguel Costa.
∗ Coluna Prestes: expressão máxima do Tenentismo. O plano de Prestes era levar a revolução ao interior do país, conquistando o apoio da população. A coluna percorreu cerca de 25 mil quilômetros em 2 anos, perseguida por tropas legalistas. Sobrevivem buscam refúgio na Bolívia. Prestes torna-se herói nacional (“Cavaleiro da Esperança”).
• 1929: eleição para o sucessor de Washington Luís e quebra da bolsa de Nova York (queda das exportações de café). Minas Gerais esperava que Antônio Carlos fosse eleito presidente, porém Washington Luís indica Júlio Prestes e quebra a Política dos Governadores.
• Formação da Aliança Liberal (oligarquias de MG, PB e RS) x oligarquias paulistas => lançam a candidatura de Getúlio Vargas para presidente e João Pessoa como vice.
• REVOLUÇÃO DE 1930 => Júlio Prestes vence as eleições, mas o assassinato de João Pessoa na PB é utilizado como pretexto para realizar um golpe de Estado. Vargas assume e a República Oligárquica chega ao fim.
23.3.14
Origem da vida e Biologia celular
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14:49
São 7 os critérios utilizados para se caracterizar e diferenciar um ser vivo de um ser não vivo. São eles:
• São formados por célula;
• Podem se reproduzir;
• Podem apresentar crescimento;
• Apresentam metabolismo;
• Respondem a estímulos do meio;
• Sofrem modificações ao longo das gerações (evolução);
• Composição química CHON (substâncias orgânicas + inorgânicas).
Casos especiais:
• Vírus – não são formados por células e não possuem metabolismo; porém, quando adentram uma célula hospedeira, se reproduzem. Além disso, assim como os seres vivos, sofrem mutações.
• Príons (partículas infectantes proteináceas) – versão alterada de uma proteína normal que infecta as demais proteínas, causando doenças.
Teorias sobre a origem da vida
• Abiogênese
Até meados do século XIX, os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente a partir da matéria bruta. Acreditavam, por exemplo, que vermes surgiam espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição.
“Receita de ratos” – roupa suja + trigo = ratos.
• Biogênese - EXPERIMENTO DE FRANCISCO REDI
Redi colocou pedaços de carne crua dentro de frascos, deixando alguns cobertos com gaze e outros completamente abertos. De acordo com a abiogênese, deveriam surgir vermes ou mesmo moscas nascidos da própria carne e, portanto, estariam em todos os frascos. O que se observou, porém, é que haviam ovos, larvas e moscas apenas sobre a carne dos frascos abertos, provando que a geração espontânea a partir da matéria bruta não ocorre, mas, sim, a partir dos ovos depositados pelas moscas atraídas (vida formada a partir de outra vida).
∗ Descoberta de seres microscópicos => volta da abiogênese. Muitos cientistas acreditavam que os microrganismos surgem espontaneamente em todos os lugares, independentemente da presença de outro ser vivo.
• Abiogênese – EXPERIMENTO DE NEEDHAM
Needham aqueceu e fechou vários recipientes contendo um caldo nutritivo. Após alguns dias, examinou as soluções no microscópio e identificou a presença de microrganismos. Para ele, a solução nutritiva continha uma “força vital” responsável pelo surgimento espontâneo das formas vivas.
• Biogênese – EXPERIMENTO DE SPALLANZANI
Spallanzani repetiu o procedimento de Needham em balões de vidro hermeticamente fechados e submetendo as soluções à fervura. Dias depois, não encontrou microrganismos no caldo. Explicou que Needham não havia fervido sua solução nutritiva por tempo suficiente para matar todos os microrganismos existentes e esterilizá-la.
∗ Needham responde dizendo que, ao ferver por muito tempo as substâncias nutritivas em recipientes completamente fechados, Spallanzani havia destruído a “força vital”. A abiogênese, mais uma vez, sai favorecida.
• Derrubada da abiogênese – EXPERIMENTO DE PASTEUR
Pausteur coloca um líquido nutritivo dentro de um balão com pescoço longo e o aquece, de modo a curvar e afinar o gargalo. Em seguida, ferve o caldo, matando os microrganismos e esterilizando o líquido. Após o resfriamento do balão, há condensação de água no tubo, retendo as impurezas e os microrganismos no pescoço do balão e impedindo-os de chegar ao líquido. Quebrou, então, o gargalo, e verificou a presença de micróbios.
Conclusões: Pasteur provou que o ar contém microrganismos que, em contato com o líquido nutritivo, encontram condições para se desenvolver e proliferar. Não há “força vital”, pois ficou demonstrado que, apesar de fervido, o líquido ainda possuía a capacidade de manter vida se a ele fosse introduzido algum microrganismo, com a quebra do gargalo.
Uma vez aceita a hipótese da biogênese, surge um novo questionamento: se todos os seres vivos surgem de outros preexistentes, como surgiu o primeiro?
1) Panspermia ou Teoria Cósmica
A vida teria surgido a partir de compostos orgânicos trazidos de outro corpo celeste à Terra por meteoritos.
2) Criacionismo ou Fixismo
Corrente de cunho religioso, afirma que os seres vivos foram criados individualmente por uma divindade e que, desde então, apresentam a mesma forma.
3) Evolucionismo ou Teoria da Evolução Química
A vida teria surgido da matéria inanimada, que, com associações entre as moléculas, foram formando substâncias cada vez mais complexas e se organizando de forma a originar os primeiros seres vivos.
∗ HIPÓTESE DE OPARIN E HALDANE
A Terra primitiva: erupções vulcânicas frequentes, que liberavam grande quantidade de gases e outras partículas para a atmosfera; na composição da atmosfera terrestre havia metano, amônia, hidrogênio e vapor d’água; intensas descargas elétricas e radiações. Estas descargas elétricas teriam fornecido energia para que algumas moléculas se unissem e formassem moléculas um pouco mais complexas. Assim teriam sido originadas as primeiras moléculas orgânicas que, arrastadas pela chuva e acumuladas nos mares primitivos, podem ter se agregado e formado os chamados coacervatos.
∗ EXPERIMENTO DE MILLER
Miller testa a hipótese de Oparin e Haldane, construindo um aparelho que simulava as condições da Terra primitiva para averiguar se haveria a possibilidade do surgimento de moléculas orgânicas.
Miller ferve a água em um recipiente que, transformada em vapor, circula em um tubo por todo o aparelho. Há um balão onde se encontra uma mistura gasosa e, nele, são realizadas pequenas descargas elétricas. Após isto, os materiais são submetidos a um resfriamento e, em um outro recipiente, acumulam-se os compostos formados. Foram observadas moléculas orgânicas, entre elas alguns aminoácidos.
Mergulhados em um mar que funcionaria como uma “sopa de nutrientes”, os primeiros seres vivos seriam heterotróficos. Para degradar seus alimentos, fariam fermentação, processo que não necessita de oxigênio (anaeróbio), na Terra primitiva ainda não existente. No processo da fermentação, há liberação de CO2. Com o oxigênio livre na atmosfera, puderam surgir os primeiros seres autotróficos fotossintetizantes, que, liberando O2 neste processo, deram condições para a ocorrência dos seres aeróbicos (que realizam respiração).
Com a descoberta de arqueobactérias em ambientes inóspitos (fontes de água termais e vulcões), surgiu a possibilidade dos primeiros seres vivos da Terra realizarem um processo de oxidação de substâncias inorgânicas para sua nutrição (quimiossíntese), gerando gás hidrogênio e energia.
Sugere que as células eucarióticas seriam o resultado de uma associação simbiótica de células procarióticas. Em algum momento da evolução dos organismos anaeróbicos, que tinham por hábito englobar bactérias como alimento, algumas destas bactérias foram mantidas no citoplasma da célula. Os procariontes aeróbios transformaram-se nas mitocôndrias da célula animal e os procariontes fotossintéticos transformaram-se nos cloroplastos da célula vegetal.
• São formados por célula;
• Podem se reproduzir;
• Podem apresentar crescimento;
• Apresentam metabolismo;
• Respondem a estímulos do meio;
• Sofrem modificações ao longo das gerações (evolução);
• Composição química CHON (substâncias orgânicas + inorgânicas).
Casos especiais:
• Vírus – não são formados por células e não possuem metabolismo; porém, quando adentram uma célula hospedeira, se reproduzem. Além disso, assim como os seres vivos, sofrem mutações.
• Príons (partículas infectantes proteináceas) – versão alterada de uma proteína normal que infecta as demais proteínas, causando doenças.
Teorias sobre a origem da vida
• Abiogênese
Até meados do século XIX, os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente a partir da matéria bruta. Acreditavam, por exemplo, que vermes surgiam espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição.
“Receita de ratos” – roupa suja + trigo = ratos.
• Biogênese - EXPERIMENTO DE FRANCISCO REDI
Redi colocou pedaços de carne crua dentro de frascos, deixando alguns cobertos com gaze e outros completamente abertos. De acordo com a abiogênese, deveriam surgir vermes ou mesmo moscas nascidos da própria carne e, portanto, estariam em todos os frascos. O que se observou, porém, é que haviam ovos, larvas e moscas apenas sobre a carne dos frascos abertos, provando que a geração espontânea a partir da matéria bruta não ocorre, mas, sim, a partir dos ovos depositados pelas moscas atraídas (vida formada a partir de outra vida).
∗ Descoberta de seres microscópicos => volta da abiogênese. Muitos cientistas acreditavam que os microrganismos surgem espontaneamente em todos os lugares, independentemente da presença de outro ser vivo.
• Abiogênese – EXPERIMENTO DE NEEDHAM
Needham aqueceu e fechou vários recipientes contendo um caldo nutritivo. Após alguns dias, examinou as soluções no microscópio e identificou a presença de microrganismos. Para ele, a solução nutritiva continha uma “força vital” responsável pelo surgimento espontâneo das formas vivas.
• Biogênese – EXPERIMENTO DE SPALLANZANI
Spallanzani repetiu o procedimento de Needham em balões de vidro hermeticamente fechados e submetendo as soluções à fervura. Dias depois, não encontrou microrganismos no caldo. Explicou que Needham não havia fervido sua solução nutritiva por tempo suficiente para matar todos os microrganismos existentes e esterilizá-la.
∗ Needham responde dizendo que, ao ferver por muito tempo as substâncias nutritivas em recipientes completamente fechados, Spallanzani havia destruído a “força vital”. A abiogênese, mais uma vez, sai favorecida.
• Derrubada da abiogênese – EXPERIMENTO DE PASTEUR
Pausteur coloca um líquido nutritivo dentro de um balão com pescoço longo e o aquece, de modo a curvar e afinar o gargalo. Em seguida, ferve o caldo, matando os microrganismos e esterilizando o líquido. Após o resfriamento do balão, há condensação de água no tubo, retendo as impurezas e os microrganismos no pescoço do balão e impedindo-os de chegar ao líquido. Quebrou, então, o gargalo, e verificou a presença de micróbios.
Conclusões: Pasteur provou que o ar contém microrganismos que, em contato com o líquido nutritivo, encontram condições para se desenvolver e proliferar. Não há “força vital”, pois ficou demonstrado que, apesar de fervido, o líquido ainda possuía a capacidade de manter vida se a ele fosse introduzido algum microrganismo, com a quebra do gargalo.
Uma vez aceita a hipótese da biogênese, surge um novo questionamento: se todos os seres vivos surgem de outros preexistentes, como surgiu o primeiro?
1) Panspermia ou Teoria Cósmica
A vida teria surgido a partir de compostos orgânicos trazidos de outro corpo celeste à Terra por meteoritos.
2) Criacionismo ou Fixismo
Corrente de cunho religioso, afirma que os seres vivos foram criados individualmente por uma divindade e que, desde então, apresentam a mesma forma.
3) Evolucionismo ou Teoria da Evolução Química
A vida teria surgido da matéria inanimada, que, com associações entre as moléculas, foram formando substâncias cada vez mais complexas e se organizando de forma a originar os primeiros seres vivos.
∗ HIPÓTESE DE OPARIN E HALDANE
A Terra primitiva: erupções vulcânicas frequentes, que liberavam grande quantidade de gases e outras partículas para a atmosfera; na composição da atmosfera terrestre havia metano, amônia, hidrogênio e vapor d’água; intensas descargas elétricas e radiações. Estas descargas elétricas teriam fornecido energia para que algumas moléculas se unissem e formassem moléculas um pouco mais complexas. Assim teriam sido originadas as primeiras moléculas orgânicas que, arrastadas pela chuva e acumuladas nos mares primitivos, podem ter se agregado e formado os chamados coacervatos.
∗ EXPERIMENTO DE MILLER
Miller testa a hipótese de Oparin e Haldane, construindo um aparelho que simulava as condições da Terra primitiva para averiguar se haveria a possibilidade do surgimento de moléculas orgânicas.
Miller ferve a água em um recipiente que, transformada em vapor, circula em um tubo por todo o aparelho. Há um balão onde se encontra uma mistura gasosa e, nele, são realizadas pequenas descargas elétricas. Após isto, os materiais são submetidos a um resfriamento e, em um outro recipiente, acumulam-se os compostos formados. Foram observadas moléculas orgânicas, entre elas alguns aminoácidos.
3.a) Hipótese heterotrófica: fermentadores -> sucesso dos autotróficos -> sucesso dos aeróbios.
Mergulhados em um mar que funcionaria como uma “sopa de nutrientes”, os primeiros seres vivos seriam heterotróficos. Para degradar seus alimentos, fariam fermentação, processo que não necessita de oxigênio (anaeróbio), na Terra primitiva ainda não existente. No processo da fermentação, há liberação de CO2. Com o oxigênio livre na atmosfera, puderam surgir os primeiros seres autotróficos fotossintetizantes, que, liberando O2 neste processo, deram condições para a ocorrência dos seres aeróbicos (que realizam respiração).
3.b) Hipótese autotrófica: quimiossintetizantes -> energia -> fermentadores -> autotróficos -> aeróbios.
Com a descoberta de arqueobactérias em ambientes inóspitos (fontes de água termais e vulcões), surgiu a possibilidade dos primeiros seres vivos da Terra realizarem um processo de oxidação de substâncias inorgânicas para sua nutrição (quimiossíntese), gerando gás hidrogênio e energia.
3.c) Teoria Endossimbiótica para o surgimento dos eucariontes.
Sugere que as células eucarióticas seriam o resultado de uma associação simbiótica de células procarióticas. Em algum momento da evolução dos organismos anaeróbicos, que tinham por hábito englobar bactérias como alimento, algumas destas bactérias foram mantidas no citoplasma da célula. Os procariontes aeróbios transformaram-se nas mitocôndrias da célula animal e os procariontes fotossintéticos transformaram-se nos cloroplastos da célula vegetal.
3.d) Surgimento dos pluricelulares – associação de vários indivíduos, formando colônias.
11.2.14
Embriologia
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13:31
A hipófise é chamada glândula-mestra porque coordena diversas outras glândulas, como o ovário. Neste, atua secretando dois hormônios. São eles:
∗ FSH (Hormônio Folículo Estimulante) => hormônio que atua no desenvolvimento dos folículos.
∗ LH (Hormônio Luteinizante) => responsável por aumentar a pressão para que o óvulo seja expelido e pela regressão do corpo lúteo.
Ciclo menstrual
A liberação do FSH no ovário irá estimular o desenvolvimento dos folículos e, dentre estes folículos, um será aleatoriamente eleito para, futuramente, constituir o óvulo. Este é o primeiro dia de menstruação.
Então, as células foliculares se arranjam em volta deste óvulo* formando o Folículo de Graaf. Os folículos liberam o estrogênio, hormônio que irá inibir o FSH para que novos folículos não se desenvolvam. Este hormônio também é responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas.
Com a liberação do LH no ovário, ocorre a ovulação no 14˚ dia, quando o óvulo* é expelido. Após a ovulação, cria-se uma espécie de cicatriz no ovário, chamada corpo lúteo, que desaparecerá com a atuação do LH.
A progesterona começa a ser produzida após a ovulação, inibindo o LH para que o corpo lúteo não desapareça tão rapidamente e ocorra a descamação do endométrio (em caso de fecundação, levando ao aborto natural), e inchando de sangue o endométrio no 28˚ dia. Quando os níveis de progesterona diminuem, o ciclo menstrual recomeça.
* É importante destacar que esta célula principal não é ainda um óvulo. Só poderá ser assim chamada quando houver a fecundação pelo espermatozoide.
Caso ocorra a fecundação do óvulo, o zigoto libera o hormônio BHCG (beta HCG) diretamente para o corpo lúteo, evitando sua regressão e a descamação do endométrio. Enquanto o corpo lúteo não desaparece, o endométrio incha-se de sangue para receber o embrião.
O anticoncepcional impede a gravidez porque contém grandes concentrações de estrógeno e progesterona, que inibem os hormônios FSH e LH e, logo, não há ovulação.
1) Fecundação – zigoto.
Na fecundação, apenas a cauda do espermatozoide penetra o óvulo. A consequência disto é que todas as mitocôndrias do indivíduo a ser formado serão maternas, ou seja, provenientes apenas da mãe. Após a fecundação, ocorre a cariogamia (união dos núcleos), unindo os 23 cromossomos do gameta feminino aos 23 cromossomos do gameta masculino. Forma-se o zigoto.
2) Zigoto – fixação no útero.
O zigoto sofre mitose e sucessivas divisões celulares, e é chamado mórula quando atinge 32 células. Todo este processo ocorre ao longo da tuba uterina, e é na fase seguinte, quando as células se organizam em uma espécie de anel (blástrula), que ocorre a nidação no útero.
3) Fixação – nêurula.
Até a blástrula, todas as células são células-tronco totipotentes, ou seja, podem originar qualquer tecido. É no próximo estágio da célula, na gástrula, que já ocorre a diferenciação e formação dos tecidos embrionários. Quando a célula passa para a fase de nêurula (neurulação), formam-se a ectoderme, endoderme e mesoderme, que originarão as seguintes estruturas:
• Ectoderme => Epiderme e seus fâneros; encéfalo e sistema nervoso.
• Endedorme => Revestimento interno dos sistemas digestório e respiratório; glândulas (fígado e pâncreas).
• Mesoderme => Notocorda (esqueleto); órgãos dos sistemas circulatório, excretor e reprodutor; tecidos sanguíneo, muscular, ósseo e cartilaginoso; derme; revestimento externo dos órgãos.
Caso de gêmeos fraternos x univitelinos
Anexos embrionários
Ovíparos (aves e répteis)
• Córion => anexo de proteção física.
• Líquido amniótico (Âmnion) => proteção contra a desidratação (bolsa de água). 1a adaptação ao ambiente terreste.
• Alantoide => responsável pela respiração e excreção. A urina não ovíparos não é líquida e armazena-se. O ácido úrico sólido permite que não se perca água pela urina. 2a adaptação ao ambiente terrestre. O alantoide precisa ficar próximo à casca para realizar as trocas gasosas.
• Saco vitelínico (Vitelo) => responsável pela nutrição do embrião (gema do ovo).
Vivíparos (mamíferos)
• Córion;
• Âmnion;
• Cordão umbilical => ligamento entre o embrião e a placenta.
• Placenta => responsável pela nutrição, respiração e excreção do embrião. É uma rede de vasos sanguíneos próximos aos vasos sanguíneos da mãe, realizando a troca de substâncias por difusão. Além disso, a placenta produz progesterona.
∗ Vantagem evolutiva da placenta => manter o embrião se desenvolvendo por completo dentro da mãe.
∗ “A placenta estourou” => esta afirmação é equivocada. Quando o bebê está para nascer, é a bolsa amniótica que estoura. Se a placenta arrebentar, arrebentam-se os vasos sanguíneos e ocorrem sérias hemorragias.
∗ Riscos do aborto clandestino => no momento da retirada do feto, pode-se furar o útero, levando-o ao apodrecimento; também há o risco de não se retirar a placenta.
∗ FSH (Hormônio Folículo Estimulante) => hormônio que atua no desenvolvimento dos folículos.
∗ LH (Hormônio Luteinizante) => responsável por aumentar a pressão para que o óvulo seja expelido e pela regressão do corpo lúteo.
Ciclo menstrual
A liberação do FSH no ovário irá estimular o desenvolvimento dos folículos e, dentre estes folículos, um será aleatoriamente eleito para, futuramente, constituir o óvulo. Este é o primeiro dia de menstruação.
Então, as células foliculares se arranjam em volta deste óvulo* formando o Folículo de Graaf. Os folículos liberam o estrogênio, hormônio que irá inibir o FSH para que novos folículos não se desenvolvam. Este hormônio também é responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas.
Com a liberação do LH no ovário, ocorre a ovulação no 14˚ dia, quando o óvulo* é expelido. Após a ovulação, cria-se uma espécie de cicatriz no ovário, chamada corpo lúteo, que desaparecerá com a atuação do LH.
A progesterona começa a ser produzida após a ovulação, inibindo o LH para que o corpo lúteo não desapareça tão rapidamente e ocorra a descamação do endométrio (em caso de fecundação, levando ao aborto natural), e inchando de sangue o endométrio no 28˚ dia. Quando os níveis de progesterona diminuem, o ciclo menstrual recomeça.
* É importante destacar que esta célula principal não é ainda um óvulo. Só poderá ser assim chamada quando houver a fecundação pelo espermatozoide.
Caso ocorra a fecundação do óvulo, o zigoto libera o hormônio BHCG (beta HCG) diretamente para o corpo lúteo, evitando sua regressão e a descamação do endométrio. Enquanto o corpo lúteo não desaparece, o endométrio incha-se de sangue para receber o embrião.
O anticoncepcional impede a gravidez porque contém grandes concentrações de estrógeno e progesterona, que inibem os hormônios FSH e LH e, logo, não há ovulação.
Fecundação interna => Menor número de óvulos produzidos, devido a proteção no interior do organismo. Introdução dos gametas masculinos pelo pênis.Desenvolvimento embrionário
Fecundação externa => Grande número de óvulos para compensar a seleção natural, pela ação de intempéries e predadores. Gametas lançados, necessiaramente, na água.
1) Fecundação – zigoto.
Na fecundação, apenas a cauda do espermatozoide penetra o óvulo. A consequência disto é que todas as mitocôndrias do indivíduo a ser formado serão maternas, ou seja, provenientes apenas da mãe. Após a fecundação, ocorre a cariogamia (união dos núcleos), unindo os 23 cromossomos do gameta feminino aos 23 cromossomos do gameta masculino. Forma-se o zigoto.
2) Zigoto – fixação no útero.
O zigoto sofre mitose e sucessivas divisões celulares, e é chamado mórula quando atinge 32 células. Todo este processo ocorre ao longo da tuba uterina, e é na fase seguinte, quando as células se organizam em uma espécie de anel (blástrula), que ocorre a nidação no útero.
3) Fixação – nêurula.
Até a blástrula, todas as células são células-tronco totipotentes, ou seja, podem originar qualquer tecido. É no próximo estágio da célula, na gástrula, que já ocorre a diferenciação e formação dos tecidos embrionários. Quando a célula passa para a fase de nêurula (neurulação), formam-se a ectoderme, endoderme e mesoderme, que originarão as seguintes estruturas:
• Ectoderme => Epiderme e seus fâneros; encéfalo e sistema nervoso.
• Endedorme => Revestimento interno dos sistemas digestório e respiratório; glândulas (fígado e pâncreas).
• Mesoderme => Notocorda (esqueleto); órgãos dos sistemas circulatório, excretor e reprodutor; tecidos sanguíneo, muscular, ósseo e cartilaginoso; derme; revestimento externo dos órgãos.
Caso de gêmeos fraternos x univitelinos
Anexos embrionários
Ovíparos (aves e répteis)
• Córion => anexo de proteção física.
• Líquido amniótico (Âmnion) => proteção contra a desidratação (bolsa de água). 1a adaptação ao ambiente terreste.
• Alantoide => responsável pela respiração e excreção. A urina não ovíparos não é líquida e armazena-se. O ácido úrico sólido permite que não se perca água pela urina. 2a adaptação ao ambiente terrestre. O alantoide precisa ficar próximo à casca para realizar as trocas gasosas.
• Saco vitelínico (Vitelo) => responsável pela nutrição do embrião (gema do ovo).
Vivíparos (mamíferos)
• Córion;
• Âmnion;
• Cordão umbilical => ligamento entre o embrião e a placenta.
• Placenta => responsável pela nutrição, respiração e excreção do embrião. É uma rede de vasos sanguíneos próximos aos vasos sanguíneos da mãe, realizando a troca de substâncias por difusão. Além disso, a placenta produz progesterona.
∗ Vantagem evolutiva da placenta => manter o embrião se desenvolvendo por completo dentro da mãe.
∗ “A placenta estourou” => esta afirmação é equivocada. Quando o bebê está para nascer, é a bolsa amniótica que estoura. Se a placenta arrebentar, arrebentam-se os vasos sanguíneos e ocorrem sérias hemorragias.
∗ Riscos do aborto clandestino => no momento da retirada do feto, pode-se furar o útero, levando-o ao apodrecimento; também há o risco de não se retirar a placenta.
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